Publicado 30/05/2022 20:08
A Justiça de São Paulo concedeu liberdade condicional a ex-garota de programa, Elize Matsunaga, que foi presa por ter matado o marido e esquartejado, Marcos Matsunaga, em 2012. Ela estava presa em Tremembé, mas segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) o alvará de soltura foi cumprido na tarde desta segunda-feira, 30. Apesar de ter sido liberada no fim da tarde, ela aguardou o advogado ir buscá-la para deixar a penitenciária, por volta das 19h15. As informações são do G1.
O recurso foi pedido à Justiça pela defesa dela e concedido pelo Departamento Estadual de Execução Criminal da 9ª Região Administrativa Judiciária. Com isso, ela passa a cumprir o restante do tempo de pena em liberdade, tendo que cumprir algumas regras, como informar periodicamente a ocupação e endereço à Justiça. Em agosto de 2019, a Justiça já havia autorizado ela a cumprir a pena no regime semiaberto.
Elize foi condenada em 2016 a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão em regime fechado. No entanto, em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a sua pena para 16 anos e três meses.
Na época, os advogados de defesa tentaram reconstruir o passado humilde de Elize, como uma menina que saiu do interior do Paraná e se prostituiu para pagar a faculdade. Sustentando a tese de que ela havia reagido a uma provocação injusta, a defesa abordou questões de violência doméstica.
"Nem sempre a violência é física. O olho roxo desaparece; o sentimento, jamais", afirmou o advogado Luciano Santoro.
A pena foi recalculada para 18 anos e nove meses, em razão do tempo de Elize na prisão e trabalhos realizados na penitenciária Depois, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para 16 anos e três meses.
"Nem sempre a violência é física. O olho roxo desaparece; o sentimento, jamais", afirmou o advogado Luciano Santoro.
A pena foi recalculada para 18 anos e nove meses, em razão do tempo de Elize na prisão e trabalhos realizados na penitenciária Depois, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para 16 anos e três meses.
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