Publicado 16/06/2022 14:11
O ex-deputado federal e vereador de São Paulo, Arnaldo Faria de Sá (Progressistas), morreu nesta quinta-feira (16), em São Paulo, aos 76 anos. Arnaldo estava internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul paulista, com covid-19.
O velório acontecerá a partir das 18h desta quinta-feira no Cemitério de Congonhas. Nesta sexta-feira (17), às 10h, o parlamentar será sepultado no mesmo local.
O Progressistas divulgou uma nota lamentando o falecimento do parlamentar. "Informamos com muita tristeza o falecimento do nosso eterno líder, Arnaldo Faria de Sá. Que Deus conforte toda família e amigos. A família Progressista perde um grande homem e líder político", escreveu o partido.
O presidente da Câmara Municipal de Vereadores de São Paulo, Milton Leite (DEM), afirmou: "Lamento profundamente o falecimento do vereador Arnaldo Faria de Sá. Advogado, professor e deputado federal por oito mandatos, Faria de Sá trabalhou praticamente a vida toda pela defesa dos idosos e pelos direitos dos aposentados e pensionistas".
Faria de Sá também foi lembrado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), que, no Twitter, se disse consternado com a morte do vereador paulista.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relembrou a trajetória política de Faria de Sá e disse que o parlamentar “soube dignificar a atividade política e combater o bom combate na defesa da sociedade e, em especial, dos aposentados''.
Biografia
Faria de Sá era contabilista, advogado e professor. Foi deputado federal por oito mandatos e secretário municipal de Esportes e de Governo em São Paulo. Em 2020, a capital paulista o elegeu vereador.
Conhecido por defender os idosos e os direitos dos aposentados e pensionistas, Faria de Sá coordenou e fundou a Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Pública, atuou na defesa do INSS durante as votações das reformas das Previdências dos governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma e Temer.
O vereador também foi responsável pela aprovação em dois turnos da proposta de emenda à Constituição (PEC) Paralela da Previdência, e participou da Comissão do Estatuto do Idoso, que reduziu para 60 anos o direito à passagem intermunicipal rodoviária. Entre um dos seus trabalhos está a criação das Delegacias de Polícia do idoso.
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