Publicado 20/06/2022 10:36
Rio — O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, anunciou sua demissão do cargo na companhia na manhã desta segunda-feira, 20. Segundo a estatal, a nomeação de um interino será analisada pelo Conselho de Administração da Petrobras ainda nesta segunda.
A demissão ocorre após uma série de críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aos novos aumentos nos preços dos combustíveis para as distribuidoras.
No último domingo, 19, Lira fez novas ameaças à Petrobras por conta da política de preços da estatal para os combustíveis e cobrou respeito da empresa ao povo brasileiro. Nas redes sociais, Lira afirmou que se "a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare: o Brasil vai enfrentar a Petrobras".
"Não queremos confronto, não queremos intervenção. Queremos apenas respeito da Petrobras ao povo brasileiro. Se a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare: o Brasil vai enfrentar a Petrobras. E não é uma ameaça. É um encontro com a verdade", postou no Twitter.
"Quando quer ganhar tratamento privilegiado do Estado brasileiro, a empresa se apresenta como uma costela estatal. Mas, na hora em que lucra bilhões e bilhões em meio à maior crise da história do último século, ela grita o coro da governança e se declara uma capitalista selvagem", diz trecho do texto.
O discurso representa um novo capítulo da ofensiva por parte do governo federal e seus aliados contra a Petrobras. Na sexta-feira, 17, a estatal anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis, o que gerou críticas do governo e do Congresso à empresa. O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou explicações da estatal sobre a alta nos preços dos combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda defendeu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. Já Lira ameaçou dobrar a taxação dos lucros da empresa e disse que a nova alta era uma retaliação do presidente demissionário da estatal, Mauro Coelho, enquanto o ministro André Mendonça, do STF, pediu explicações sobre a política de preços.
A elevação nos valores dos combustíveis é vista como um dos principais obstáculos ao projeto de reeleição do chefe do Executivo. Lira chegou a anunciar também que reunirá nesta segunda-feira, o colégio de líderes para discutir a política de preços da Petrobras e tentar reverter o lucro da empresa para a população.
"Não queremos confronto, não queremos intervenção. Queremos apenas respeito da Petrobras ao povo brasileiro. Se a Petrobras decidir enfrentar o Brasil, ela que se prepare: o Brasil vai enfrentar a Petrobras. E não é uma ameaça. É um encontro com a verdade", postou no Twitter.
"Quando quer ganhar tratamento privilegiado do Estado brasileiro, a empresa se apresenta como uma costela estatal. Mas, na hora em que lucra bilhões e bilhões em meio à maior crise da história do último século, ela grita o coro da governança e se declara uma capitalista selvagem", diz trecho do texto.
O discurso representa um novo capítulo da ofensiva por parte do governo federal e seus aliados contra a Petrobras. Na sexta-feira, 17, a estatal anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis, o que gerou críticas do governo e do Congresso à empresa. O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou explicações da estatal sobre a alta nos preços dos combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda defendeu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. Já Lira ameaçou dobrar a taxação dos lucros da empresa e disse que a nova alta era uma retaliação do presidente demissionário da estatal, Mauro Coelho, enquanto o ministro André Mendonça, do STF, pediu explicações sobre a política de preços.
A elevação nos valores dos combustíveis é vista como um dos principais obstáculos ao projeto de reeleição do chefe do Executivo. Lira chegou a anunciar também que reunirá nesta segunda-feira, o colégio de líderes para discutir a política de preços da Petrobras e tentar reverter o lucro da empresa para a população.
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