Publicado 20/06/2022 21:58 | Atualizado 20/06/2022 22:06
Manaus - Diversas tribos indígenas estão se organizando para homenagear o indigenista Bruno Pereira, que foi morto junto com o jornalista Dom Phillips durante uma expedição pelo Vale do Javari, na Amazônia. Entre as tribos que organizam rituais, que independem da presença do corpo do indigenista, está a kamari, comunidade na qual há um vídeo em que Bruno aparece sorridente cantando uma música no idioma deles.
Além disso, a expectativa da família do indigenista é de que ele seja velado entre quarta e quinta-feira, em Recife, Pernambuco, sua terra natal. As informações foram reveladas pelo jornal 'O Globo'.
Entenda o caso
Dom Phillips, que é colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Funai, foram vistos pela última vez na manhã do dia 5 de junho, na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.
O local concentra o maior número de indígenas isolados ou de contato recente do mundo. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.
O indigenista denunciou que sofria ameaças na região, informação confirmada pela PF, que abriu procedimento investigativo sobre a denúncia. Bruno Pereira estava atuando como colaborador da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), uma entidade mantida pelos próprios indígenas da região, e tinha como foco impedir invasão da reserva por pescadores, caçadores e narcotraficantes.
O local concentra o maior número de indígenas isolados ou de contato recente do mundo. Eles se deslocavam da comunidade ribeirinha de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), quando sumiram sem deixar vestígios.
O indigenista denunciou que sofria ameaças na região, informação confirmada pela PF, que abriu procedimento investigativo sobre a denúncia. Bruno Pereira estava atuando como colaborador da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), uma entidade mantida pelos próprios indígenas da região, e tinha como foco impedir invasão da reserva por pescadores, caçadores e narcotraficantes.
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