Publicado 22/06/2022 07:44
São Paulo - A Polícia Civil investiga o caso da procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, que foi brutalmente agredida por um colega de trabalho, na Prefeitura de Registro, interior de São Paulo, na tarde da última segunda-feira. O agressor, Demétrio Oliveira Macedo, de 34 anos, que também é procurador do município, foi encaminhado à uma delegacia e alegou que sofria assédio moral.
Segundo o Boletim de Ocorrência, o agressor já era investigado por sua conduta no local de trabalho. Em um vídeo gravado no momento do ataque, Demétrio dá uma cotovelada em Gabriela, que cai no chão. Em seguida, ele dá diversos chutes no rosto da procuradora enquanto ela está caída. Outras mulheres tentam intervir, mas as agressões continuam.
O procurador foi conduzido ao 1º Distrito Policial (DP) do município, prestou depoimento e foi liberado. O delegado Fernando Carvalho Gregório, responsável pelo caso considerou que "não havia uma situação de flagrante". À TV Tribuna, Carvalho disse que Demétrio admitiu as agressões e alegou que sofria assédio moral no ambiente de trabalho.
"Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião", disse o delegado.
Em nota, a Prefeitura de Registro disse que "manifesta mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo Procurador Municipal contra a servidora municipal mulher que exerce a função de Procuradora Geral do Município. Que a vítima e sua família recebam toda nossa solidariedade, apoio e cada palavra de conforto e acolhimento".
Segundo o Boletim de Ocorrência, o agressor já era investigado por sua conduta no local de trabalho. Em um vídeo gravado no momento do ataque, Demétrio dá uma cotovelada em Gabriela, que cai no chão. Em seguida, ele dá diversos chutes no rosto da procuradora enquanto ela está caída. Outras mulheres tentam intervir, mas as agressões continuam.
O procurador foi conduzido ao 1º Distrito Policial (DP) do município, prestou depoimento e foi liberado. O delegado Fernando Carvalho Gregório, responsável pelo caso considerou que "não havia uma situação de flagrante". À TV Tribuna, Carvalho disse que Demétrio admitiu as agressões e alegou que sofria assédio moral no ambiente de trabalho.
"Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião", disse o delegado.
Em nota, a Prefeitura de Registro disse que "manifesta mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo Procurador Municipal contra a servidora municipal mulher que exerce a função de Procuradora Geral do Município. Que a vítima e sua família recebam toda nossa solidariedade, apoio e cada palavra de conforto e acolhimento".
O município também diz que já determinou a suspensão imediata de Demétrio com prejuízo de seus vencimentos, a partir de 21 de junho. Além disso, a nota também diz que “os servidores da Procuradoria Geral Municipal e da Secretaria de Negócios Jurídicos receberão todo apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico", completa.
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