Publicado 04/07/2022 13:03
Morreu nesta segunda-feira (4), o cardeal Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero. Dom Cláudio tinha 87 anos e tratava um câncer no pulmão. A morte foi informada pelo Cardeal Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo.
“Convido todos a elevarem preces a Deus em agradecimento pela vida operosa do falecido Cardeal Hummes e de sufrágio em seu favor, para que Deus o acolha e lhe dê a vida eterna, como creu e esperou”, pediu Dom Odilo ao comunicar o falecimento de Dom Cláudio. O corpo de Dom Cláudio será velado na Catedral Metropolitana de São Paulo, onde várias missas serão celebradas. Os horários ainda não foram divulgados.
O arcebispo emérito de São Paulo trabalhava em prol dos povos indígenas da Amazônia, dos pobres e das vítimas de mudanças climáticas. Em 1979, durante a ditadura militar, a atuação social e política de Dom Cláudio acabou destacando sua figura como progressista. Naquele ano, o então bispo do município de Santo André (SP) apoiou os movimentos grevistas do ABC Paulista e lutou contra os crimes cometidos pelos governos militares.
Na Santa Fé, Dom Cláudio participou dos conclaves de 2005, que elegeu Joseph Aloisius Ratzinger - o Bento XVI-, e de 2013, que escolheu o atual Papa da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. No último conclave, Dom Cláudio teve papel fundamental. "Ao meu lado, nas eleições, estava o arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, cardeal Cláudio Hummes, um grande amigo. Quando a situação ficava um pouco perigosa, ele me consolava. Quando os votos chegaram aos dois terços, começaram a aplaudir, porque o papa tinha sido eleito. E ele me abraçou, me beijou e disse: ‘Não se esqueça dos pobres’. E aquela palavra entrou na minha cabeça: os pobres. Pensei em Francisco de Assis”, contou o Papa Francisco em 2013.
“Convido todos a elevarem preces a Deus em agradecimento pela vida operosa do falecido Cardeal Hummes e de sufrágio em seu favor, para que Deus o acolha e lhe dê a vida eterna, como creu e esperou”, pediu Dom Odilo ao comunicar o falecimento de Dom Cláudio. O corpo de Dom Cláudio será velado na Catedral Metropolitana de São Paulo, onde várias missas serão celebradas. Os horários ainda não foram divulgados.
O arcebispo emérito de São Paulo trabalhava em prol dos povos indígenas da Amazônia, dos pobres e das vítimas de mudanças climáticas. Em 1979, durante a ditadura militar, a atuação social e política de Dom Cláudio acabou destacando sua figura como progressista. Naquele ano, o então bispo do município de Santo André (SP) apoiou os movimentos grevistas do ABC Paulista e lutou contra os crimes cometidos pelos governos militares.
Na Santa Fé, Dom Cláudio participou dos conclaves de 2005, que elegeu Joseph Aloisius Ratzinger - o Bento XVI-, e de 2013, que escolheu o atual Papa da Igreja Católica, Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. No último conclave, Dom Cláudio teve papel fundamental. "Ao meu lado, nas eleições, estava o arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, cardeal Cláudio Hummes, um grande amigo. Quando a situação ficava um pouco perigosa, ele me consolava. Quando os votos chegaram aos dois terços, começaram a aplaudir, porque o papa tinha sido eleito. E ele me abraçou, me beijou e disse: ‘Não se esqueça dos pobres’. E aquela palavra entrou na minha cabeça: os pobres. Pensei em Francisco de Assis”, contou o Papa Francisco em 2013.
Nascido em Salvador do Sul (RS) em 8 de agosto de 1934, Dom Cláudio iniciou a vida religiosa aos 17 anos, quando entrou na Ordem dos Frades Menores - franciscanos - onde permaneceu ativo até março deste ano, quando renunciou ao cargo de presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama) devido ao Câncer. Ele também foi presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia.
Além disso, Dom Cláudio foi bispo diocesano de Santo André (SP), arcebispo de Fortaleza e de São Paulo e membro do Colégio Cardinalício pelo Papa São João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001. No período de 2006 a 2011, trabalhou como Prefeito da Congregação para o Clero ao lado do Papa Bento XVI em Roma.
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