Publicado 05/07/2022 13:43 | Atualizado 07/07/2022 17:05
Uma mulher, de 29 anos, teve uma surpresa desagradável ao receber um cartão de crédito e perceber que teve o sobrenome trocado pelo xingamento "vagabunda". A vítima, que é de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, preferiu não se identificar e entrou contra a instituição financeira com um processo pedindo uma indenização de R$ 50 mil por danos morais.
A vítima já era cliente do banco digital há cerca de um ano, quando decidiu fazer a renovação do cartão. Como procedimento exigido pelo aplicativo, forneceu os dados solicitados, mas colocou apenas o primeiro nome. Dois dias depois do pedido recebeu o cartão em casa. Mas, ao abrir a correspondência, percebeu que no cartão constava o sobrenome "vagabunda".
No envelope da correspondência, o nome da mulher estava correto, mas o xingamento estava escrito no cartão de crédito. Ao consultar o aplicativo do banco, a cliente notou que no celular a palavra “vagabunda” também aparecia na identificação.
Segundo o advogado, Ederson Lourenço, que representa a vítima no processo, quando a sua cliente recebeu o cartão, ela estava em casa em uma confraternização com amigos e vizinhos. A situação causou constrangimento. Ela, então, decidiu procurar ajuda jurídica.
"A gente entrou com uma ação judicial. É uma situação total vexatória e humilhante. Foi em frente a várias pessoas. Ela ficou totalmente constrangida e me procurou. Nós entramos com uma ação judicial no valor de R$ 50 mil para reparação de danos morais", explicou o advogado.
A vítima já era cliente do banco digital há cerca de um ano, quando decidiu fazer a renovação do cartão. Como procedimento exigido pelo aplicativo, forneceu os dados solicitados, mas colocou apenas o primeiro nome. Dois dias depois do pedido recebeu o cartão em casa. Mas, ao abrir a correspondência, percebeu que no cartão constava o sobrenome "vagabunda".
No envelope da correspondência, o nome da mulher estava correto, mas o xingamento estava escrito no cartão de crédito. Ao consultar o aplicativo do banco, a cliente notou que no celular a palavra “vagabunda” também aparecia na identificação.
Segundo o advogado, Ederson Lourenço, que representa a vítima no processo, quando a sua cliente recebeu o cartão, ela estava em casa em uma confraternização com amigos e vizinhos. A situação causou constrangimento. Ela, então, decidiu procurar ajuda jurídica.
"A gente entrou com uma ação judicial. É uma situação total vexatória e humilhante. Foi em frente a várias pessoas. Ela ficou totalmente constrangida e me procurou. Nós entramos com uma ação judicial no valor de R$ 50 mil para reparação de danos morais", explicou o advogado.
Em nota, o C6 Bank, banco que enviou o cartão de crédito diz que "a cliente poderá fazer a reemissão do cartão sem nenhum custo". Leia o posicionamento do banco na íntegra:
"Checamos os logs de acesso ao nosso app e, segundo os registros, o pedido do cartão com o nome foi feito pelo aplicativo da usuária, em transação autenticada por senha, sem interferência de nenhuma pessoa no processo. A cliente poderá fazer a reemissão do cartão sem nenhum custo".
"Checamos os logs de acesso ao nosso app e, segundo os registros, o pedido do cartão com o nome foi feito pelo aplicativo da usuária, em transação autenticada por senha, sem interferência de nenhuma pessoa no processo. A cliente poderá fazer a reemissão do cartão sem nenhum custo".
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