Publicado 08/07/2022 13:03
Brasília - Responsável por determinar a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal, foi atacado nesta quinta-feira, dia 7, enquanto se deslocava em Brasília. O carro do juiz foi atingido por um artefato contendo terra, ovos e estrume. Os autores do ataque não foram identificados. O magistrado não se feriu.
O veículo de Borelli foi atingido nas laterais e no para-brisa dianteiro. O caso será investigado pela Polícia. Segundo informações da Justiça Federal, o juiz recebeu centenas de ameaças depois de autorizar a Polícia Federal a cumprir a ordem de prisão de Ribeiro, dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura e de outros dois suspeitos de crimes como corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.
O juiz justificou a prisão como forma de evitar a obstrução de Justiça e diante de suspeitas de interferência política e vazamento da operação, em um telefonema entre Ribeiro e o presidente Jair Bolsonaro, enviou o caso ao Supremo Tribunal Federal. Antes, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ordenou que os alvos da Operação Acesso Pago fossem soltos.
Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da pré-campanha de Jair Bolsonaro a reeleição, afirmou em entrevista ao Estadão que Borelli deveria responder no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por ativismo político para desgastar o governo.
O nome do juiz foi compartilhado pelos perfis do deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o ex-secretário de incentivo à Cultura André Porciuncula classificou o caso como "ativismo judicial". "Sim, o juiz que sentenciou o presidente a usar máscara é o mesmo que mandou prender o ex-ministro Milton", publicou Eduardo Bolsonaro.
O magistrado tem em sua carreira uma lista de despachos contrários a políticos de diferentes partidos, como PT e MDB. Além de juiz federal, Borelli é palestrante e professor de Direito Administrativo em um curso preparatório para concursos. Ele dedica suas redes sociais a promover o curso, chamado Gran Jurídico, mas desde ontem tem recebido comentários como "comunista ativista" e "juiz esquerdista".
O juiz justificou a prisão como forma de evitar a obstrução de Justiça e diante de suspeitas de interferência política e vazamento da operação, em um telefonema entre Ribeiro e o presidente Jair Bolsonaro, enviou o caso ao Supremo Tribunal Federal. Antes, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ordenou que os alvos da Operação Acesso Pago fossem soltos.
Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da pré-campanha de Jair Bolsonaro a reeleição, afirmou em entrevista ao Estadão que Borelli deveria responder no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por ativismo político para desgastar o governo.
O nome do juiz foi compartilhado pelos perfis do deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o ex-secretário de incentivo à Cultura André Porciuncula classificou o caso como "ativismo judicial". "Sim, o juiz que sentenciou o presidente a usar máscara é o mesmo que mandou prender o ex-ministro Milton", publicou Eduardo Bolsonaro.
O magistrado tem em sua carreira uma lista de despachos contrários a políticos de diferentes partidos, como PT e MDB. Além de juiz federal, Borelli é palestrante e professor de Direito Administrativo em um curso preparatório para concursos. Ele dedica suas redes sociais a promover o curso, chamado Gran Jurídico, mas desde ontem tem recebido comentários como "comunista ativista" e "juiz esquerdista".
Quaest: Zema lidera em Minas com 44% seguido por Kalil com 26%
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Por Natália Santos
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se mantém na liderança na disputa pelo governo estadual, com 44% das intenções de votos, segundo o último levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta sexta-feira, 8. A segunda posição é do o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), apoiado por Lula, com 26%. A distância entre os dois oponentes é de 18 pontos percentuais.Segundo a pesquisa, a união das intenções de votos de Zema e Kalil chega a 70%, mostrando uma distância significativa entre os dois colocados e os outros competidores.
O senador Carlos Viana (PL), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, está em terceiro lugar com 2% das intenções de votos. Empatados com 1% estão Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Miguel Corrêa (PDT), Marcus Pestana (PSDB) e Lorene Figueiredo (PSOL). Os indecisos representam 15% e os brancos ou nulos somam 9%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de julho e realizou 1.480 entrevistas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os registros no TSE são MG-00322/2022 e BR-01319/2022.
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