Publicado 11/07/2022 12:29 | Atualizado 11/07/2022 12:50
A delegada responsável pelas investigações do assassinato do dirigente petista em Foz do Iguaçu (PR) foi acusada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de fazer postagens contra o partido nas redes sociais. O PT vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral e à Polícia Federal para que a investigação do caso passe a ser feita pelas autoridades federais.
Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros durante sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR), na madrugada de domingo, 11. Os disparos foram feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo Gleisi Hoffmann, a delegada responsável pelo caso, Iane Cardoso, postou nas redes sociais, em 2016, que "petista quando não está mentindo está roubando ou cuspindo".
Em outra postagem atribuída à delegada, também de 2016, ela teria postado no Twiiter as hashtags "#foralula #foraPT #mudaBrasil".
Ao blog da jornalista Andréia Sadi, a delegada Iane Cardoso diz não ver prejuízo às investigações. “Não me defino como petista nem como bolsonarista. Trato o presente caso como sempre tratei todas as investigações que presidi durante toda a minha carreira: com responsabilidade, honestidade, parcimônia e visando sempre aplicação da lei, em busca da justiça", afirmou.
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, disse ao blog que está "verificando" a denúncia.
O PT pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral e à Polícia Federal para que a investigação do caso passe a ser feita pelas autoridades federais. Além das postagens da delegada, Gleisi Hoffmann argumenta que a Polícia Civil do Paraná ainda não apresentou os resultados da investigação dos disparos contra uma caravana do Lula em 2018.
Gleisi defende ainda a realização de uma campanha institucional de combate à violência nas eleições.
"Vamos ter uma campanha sob tiroteio? As pessoas se matando?", questiona.
O PT pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral e à Polícia Federal para que a investigação do caso passe a ser feita pelas autoridades federais. Além das postagens da delegada, Gleisi Hoffmann argumenta que a Polícia Civil do Paraná ainda não apresentou os resultados da investigação dos disparos contra uma caravana do Lula em 2018.
Gleisi defende ainda a realização de uma campanha institucional de combate à violência nas eleições.
"Vamos ter uma campanha sob tiroteio? As pessoas se matando?", questiona.
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