Publicado 21/07/2022 18:41
São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elaborou um documento contendo sugestões a serem implementadas pelos candidatos à Presidência caso eles cheguem ao Palácio do Planalto em 2023. Na proposta, batizada de "Diretrizes Prioritárias", além das orientações para recompor a economia do País, a entidade também destaca a importância do compromisso dos postulantes ao Executivo com a democracia e o estado de direito.
"A estabilidade democrática e o respeito ao estado de direito são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios", diz trecho do documento encaminhado aos presidenciáveis.
O documento divide-se na defesa de 13 temas principais: Ambiente Macroeconômico; Reforma Tributária; Política Industrial; Inovação e Tecnologia; Comércio Exterior; Infraestrutura; Educação; Política Social; Construção Civil e Habitação; Agronegócio; Economia Verde; Modernização Trabalhista, e Segurança Jurídica.
Para a federação, o País passou por um momento virtuoso de sua economia, puxado pela industrialização e, agora, precisa resgatar esse motor, "não mais sob as mesmas bases, mas a partir de uma visão moderna, digital e sustentável, voltada para o desenvolvimento da economia menos intensiva em carbono, mais produtiva, socialmente mais justa e inclusiva".
O documento também avalia que, para reanimar a economia nacional, o Estado precisa atuar mais como "articulador de investimentos e intermediador do processo de desenvolvimento". "Não se trata de discutir a presença de um Estado mínimo ou máximo, mas de um Estado necessário", defende.
Ciro Gomes
Em seu primeiro evento oficial como candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT) afirmou a empresários paulistas que a sede da crise econômica do País passa por São Paulo e que a saída dela também. Ciro pediu simpatia do setor econômico a sua candidatura.
"A sede da crise brasileira é São Paulo, e a saída para a crise brasileira, necessariamente, passa por São Paulo. Se a liderança paulista não compreender isso, o Brasil fica órfão. Não será o meu Ceará que vai liderar a revolução ideológica que nós precisamos estabelecer no País", afirmou.
A declaração foi dada durante participação em um evento da Fiesp com diretores, conselheiros, sindicatos e associados das entidades sobre propostas para o Brasil.
Esses encontros vão reunir outros candidatos à Presidência. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da rodada de debates no dia 9 de agosto. Simone Tebet, do MDB, será ouvida no dia 1º de agosto. Jair Bolsonaro (PL) foi convidado, mas ainda não confirmou presença, assim como André Janones (Avante).
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.