Publicado 04/08/2022 10:54 | Atualizado 04/08/2022 13:36
Uma motorista de aplicativo foi salva na manhã desta quinta-feira, 4, após ser sequestrada, gravar áudios do próprio sequestro e enviar mensagens para o namorado em Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. A Polícia Militar chegou ao local após o namorado da vítima fazer a denúncia. Três criminosos participaram da ação.
Tudo começou por volta de 1h da madrugada, quando a motorista retornava para casa depois de um dia cde trabalho. Em um semáforo, a mulher foi abordada por três homens, que bateram no vidro do carro, mandando que ela abrisse a janela e exibindo uma arma.
O que eles não imaginavam, era que ela já estava trocando mensagens com o namorado, que também é motorista de aplicativo. A vítima decidiu gravar áudios e compartilhar toda a ação dos criminosos.
Tudo começou por volta de 1h da madrugada, quando a motorista retornava para casa depois de um dia cde trabalho. Em um semáforo, a mulher foi abordada por três homens, que bateram no vidro do carro, mandando que ela abrisse a janela e exibindo uma arma.
O que eles não imaginavam, era que ela já estava trocando mensagens com o namorado, que também é motorista de aplicativo. A vítima decidiu gravar áudios e compartilhar toda a ação dos criminosos.
Nos áudios, compartilhados pelo portal G1, é possível ouvir os gritos de desespero da vítima, que é constantemente ameaçada pelos bandidos com uma arma. Eles ordenam que ela fique com a cabeça baixa e não reaja.
Logo no início da gravação, um dos criminosos reclama dos gritos da mulher, faz ameaças e decide levá-la para o cativeiro. “Essa aí já berrou. Berrou, berrou, ‘fio’. Vamos pro cativeiro que berrou, ‘fio’. Abaixa a cabeça, abaixa a cabeça. Se você fizer alguma coisa, você vai ver...”, diz um dos bandidos.
O bandido que assumiu a direção do veículo xinga a vítima e pergunta para um dos comparsas sobre a arma. “Berrou, vamos se jogar pra outra quebrada, que berrou. Cê tá indo pra onde, sua vagabunda? Cê tá com o revólver, parceiro? Fica quieta!”, completou.
Nas mensagens enviadas pela motorista para o namorado, também é possível ouvir o momento em que a mulher explica para os assaltantes que é motorista de aplicativo, mas eles não acreditam na sua história.
“Eu sou motorista de aplicativo, moço”, disse ela. Então o bandido questiona, “Cê é motorista de aplicativo? Com um carrão desse aqui?”. Ela tenta convencê-lo: “Eu juro por Deus, pode olhar no celular…”. O criminoso Responde: “nós vai ver. Se você for, nós te libera. Se você for nós te libera! Cala a boca! Não deixa de olhar a nossa cara. Cala a boca!".
Logo no início da gravação, um dos criminosos reclama dos gritos da mulher, faz ameaças e decide levá-la para o cativeiro. “Essa aí já berrou. Berrou, berrou, ‘fio’. Vamos pro cativeiro que berrou, ‘fio’. Abaixa a cabeça, abaixa a cabeça. Se você fizer alguma coisa, você vai ver...”, diz um dos bandidos.
O bandido que assumiu a direção do veículo xinga a vítima e pergunta para um dos comparsas sobre a arma. “Berrou, vamos se jogar pra outra quebrada, que berrou. Cê tá indo pra onde, sua vagabunda? Cê tá com o revólver, parceiro? Fica quieta!”, completou.
Nas mensagens enviadas pela motorista para o namorado, também é possível ouvir o momento em que a mulher explica para os assaltantes que é motorista de aplicativo, mas eles não acreditam na sua história.
“Eu sou motorista de aplicativo, moço”, disse ela. Então o bandido questiona, “Cê é motorista de aplicativo? Com um carrão desse aqui?”. Ela tenta convencê-lo: “Eu juro por Deus, pode olhar no celular…”. O criminoso Responde: “nós vai ver. Se você for, nós te libera. Se você for nós te libera! Cala a boca! Não deixa de olhar a nossa cara. Cala a boca!".
Graças ao áudio e o compartilhamento da localização do carro em Alto de Pinheiros, na Zona Oeste, enviados para o namorado da vítima, a polícia identificar o local onde ela era mantida em cativeiro, em uma favela do Jaguaré, também na Zona Oeste.
Quando os policiais chegaram na favela, houve uma troca de tiros e dois criminosos foram baleados pela PM. Eles foram levados para o Hospital Universitário. Um dos assaltantes não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. O terceiro foi detido em flagrante dentro do carro pela polícia.
Quando os policiais chegaram na favela, houve uma troca de tiros e dois criminosos foram baleados pela PM. Eles foram levados para o Hospital Universitário. Um dos assaltantes não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. O terceiro foi detido em flagrante dentro do carro pela polícia.
Já na delegacia, a motorista disse que os assaltantes roubaram dois celulares e alguns pertences. "O tempo todo colocando arma na minha cabeça, né? Batendo com o cano da arma na minha cabeça. Falando que se alguma coisa desse errado ou eu reagisse, que eles iriam me matar", contou.
Ela explicou como conseguiu gravar o áudio da ação. "Eles saíram bem rápido com o carro e não se deram conta que no meu celular eu estava falando com o meu namorado. Ele tinha a minha localização em tempo real. (...) É uma situação que eu não desejo pra ninguém", disse.
Um outro carro, que fazia escolta da quadrilha na ação, também foi interceptado pela polícia e uma mulher foi presa.
O caso está sendo investigado na 91º Distrito Policial da Vila Leopoldina e também pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por conta da morte de um dos assaltantes. A polícia informou que ainda busca por outros criminosos que teriam participado da ação.
O caso está sendo investigado na 91º Distrito Policial da Vila Leopoldina e também pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por conta da morte de um dos assaltantes. A polícia informou que ainda busca por outros criminosos que teriam participado da ação.
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