Publicado 10/08/2022 13:09 | Atualizado 10/08/2022 13:27
Rio - Retratado como um país tropical e bonito por natureza nos versos de Jorge Benjor, o Brasil nunca esteve tão quente, literalmente. Em pleno inverno, os termômetros registraram em julho as temperaturas mais altas do país nos últimos 61 anos.
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelam que a média do mês chegou a 22,8ºC, um aumento de 0,82 acima da média histórica registrada em 2015. Meteorologista do Inmet, Danielle Barros explicou as possíveis causas das mudanças climáticas que tem "aquecido" os últimos invernos no país.
"A gente está tendo invernos mais quentes, principalmente nos últimos 10 anos. Isso aí pode estar relacionado muito à persistência de massas de ar quente sobre a região central. O que é comum, mas elas estão mais frequentes. Aumento também das áreas mais desmatadas que estão levando pouca chuva para região central nessa época do ano", disse Danielle Barros à 'Agência Brasil'.
O efeito climático não está restrito ao Brasil. A Agência Estatal de Meteorologia da Espanha, no lado norte do hemisfério terrestre, também registrou recorde em julho no país, que teve uma temperatura média de 25,6°C. As nações do Hemisfério Norte estão no verão.
O Reino Unido também bateu o recorde de temperatura mais alta da história. Segundo o serviço nacional de meteorologia britânico, os termômetros de Londres marcaram 40,2ºC. Para agosto, o Inmet prevê mais calor.
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelam que a média do mês chegou a 22,8ºC, um aumento de 0,82 acima da média histórica registrada em 2015. Meteorologista do Inmet, Danielle Barros explicou as possíveis causas das mudanças climáticas que tem "aquecido" os últimos invernos no país.
"A gente está tendo invernos mais quentes, principalmente nos últimos 10 anos. Isso aí pode estar relacionado muito à persistência de massas de ar quente sobre a região central. O que é comum, mas elas estão mais frequentes. Aumento também das áreas mais desmatadas que estão levando pouca chuva para região central nessa época do ano", disse Danielle Barros à 'Agência Brasil'.
O efeito climático não está restrito ao Brasil. A Agência Estatal de Meteorologia da Espanha, no lado norte do hemisfério terrestre, também registrou recorde em julho no país, que teve uma temperatura média de 25,6°C. As nações do Hemisfério Norte estão no verão.
O Reino Unido também bateu o recorde de temperatura mais alta da história. Segundo o serviço nacional de meteorologia britânico, os termômetros de Londres marcaram 40,2ºC. Para agosto, o Inmet prevê mais calor.
"Eu acredito que as temperaturas em agosto possam ser acima da média, mas não tanto quanto essas de julho. Foi um mês atípico", disse Danielle Barros.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.