Publicado 26/08/2022 18:05
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta sexta-feira (26) uma operação policial contra empresários acusados de fomentar um eventual golpe de Estado se o candidato de ultradireita não for reeleito.
Vários líderes empresariais aliados de Bolsonaro, incluindo o multimilionário Luciano Hang, foram alvo de mandados de busca e apreensão executados pela Polícia Federal na terça-feira, após a divulgação de mensagens nas quais discutiam uma eventual ação caso Bolsonaro não seja reeleito.
"As novas ditaduras não começam como no passado... Você vai perdendo aos poucos. Quando você vir você está completamente amarrado...", disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan. "Quando você fala em caminho para a ditadura, o Brasil está indo sim", afirmou.
Hang, proprietário da rede de lojas Havan, acusou as autoridades de censura, depois que suas contas em redes sociais foram bloqueadas. O empresário, de 59 anos, com milhões de seguidores na internet, anunciou na noite de quinta-feira que foi privado do acesso a suas contas no Twitter, Instagram, Facebook, YouTube e TikTok. "Podem tirar minhas redes, mas jamais calarão uma voz", tuitou Hang, dono de uma fortuna estimada em 4,8 bilhões de dólares, segundo a Forbes.
Vários líderes empresariais aliados de Bolsonaro, incluindo o multimilionário Luciano Hang, foram alvo de mandados de busca e apreensão executados pela Polícia Federal na terça-feira, após a divulgação de mensagens nas quais discutiam uma eventual ação caso Bolsonaro não seja reeleito.
"As novas ditaduras não começam como no passado... Você vai perdendo aos poucos. Quando você vir você está completamente amarrado...", disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan. "Quando você fala em caminho para a ditadura, o Brasil está indo sim", afirmou.
Hang, proprietário da rede de lojas Havan, acusou as autoridades de censura, depois que suas contas em redes sociais foram bloqueadas. O empresário, de 59 anos, com milhões de seguidores na internet, anunciou na noite de quinta-feira que foi privado do acesso a suas contas no Twitter, Instagram, Facebook, YouTube e TikTok. "Podem tirar minhas redes, mas jamais calarão uma voz", tuitou Hang, dono de uma fortuna estimada em 4,8 bilhões de dólares, segundo a Forbes.
O site Metrópoles reportou na semana passada que um grupo de WhatsApp que incluía Hang e outros líderes empresariais teriam defendido abertamente um golpe, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencesse Bolsonaro. A publicação citou mensagens vazadas nas quais um membro do grupo afirma "prefiro golpe do que a volta do PT" e outro diz que "o sangue das vítimas se tornam [sic] sangue de heróis".
As ordens de busca e apreensão foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (STE), Alexandre de Moraes, alvo frequente de ataques de Bolsonaro. Moraes também determinou o bloqueio das redes sociais e contas bancárias dos empresários. Vários dos envolvidos, entre eles Hang, negaram qualquer tentativa contra a democracia. "Eu nunca arquitetei golpe algum. Sou um defensor da liberdade e da democracia".
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