Publicado 13/09/2022 12:34
O Ministério da Saúde ampliou o público-alvo da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) e, a partir deste mês, passará a ser aplicada permanentemente em meninos de 9 e 10 anos de idade. A mudança iguala a indicação da vacina para meninos e meninas, permitindo a vacinação contra HPV de qualquer pessoa entre os 9 e 14 anos de idade, independentemente do sexo.
Utilizada em mais de cem países como estratégia de prevenção e redução de doenças ocasionadas pelo vírus, como câncer do colo do útero, vulva, vagina, região anal, pênis e orofaringe, caudas pelo vírus do HPV.
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a imunização contra o HPV só estava disponível em duas doses — com intervalo de seis meses entre cada uma delas — para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
Incorporada de forma escalonada ao SUS a partir de 2014, a vacina é aplicada ainda na adolescência porque é mais favorável que a vacinação seja feita antes que a pessoa tenha atividade sexual.
Também podem receber o imunizante gratuitamente pessoas vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos, todos entre 9 e 26 anos. Para esses pacientes, são necessárias três doses, com intervalos de dois a seis meses após a primeira.
Vírus transmitido pela relação sexual ou pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas, o HPV é responsável pela quase totalidade dos casos de câncer do colo do útero, por mais de 90% dos casos de câncer anal e por 63% dos cânceres de pênis, além de parte de outros tipos de tumores, como os de garganta, vulva e vagina.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que o Brasil tenha ao menos 10 milhões de infectados pelo Papilomavírus Humano e que, a cada ano, 700 mil casos novos da infecção surjam. No mundo, cerca de 105 milhões de pessoas são positivas para o HPV 16 ou 18.
Meningite
Com base em pesquisas que apontam que as vacinas para meningite meningocócicas demonstram uma resposta imune mais robusta nos adolescentes, com persistência de anticorpos protetores por um prolongado período, o Ministério da Saúde também decidiu ofertar, temporariamente, a partir deste mês a vacina meningocócica ACWY para a faixa etária não vacinada entre 11 e 14 anos.
Conforme o governo federal, tais evidências embasaram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) a incluir no Calendário Nacional de Vacinação a administração de doses de reforço com as vacinas meningocócicas conjugadas na adolescência.
O imunizante contra a meningite está disponível no Calendário Nacional de Vacinação para adolescentes entre 11 e 12 anos, mas até junho de 2023, quem tem entre 13 e 14 anos também poderá receber a dose. Segundo a pasta, a ampliação tem como objetivo reduzir o número de portadores da bactéria na nasofaringe.
O Ministério da Saúde afirma ainda que distribui a vacina meningocócica ACWY (conjugada) mensalmente aos Estados. A indicação é tomar uma dose ou reforço, conforme a situação vacinal.
Conforme a pasta, a faixa etária com maior risco de adoecimento são as crianças menores de um ano de idade, mas adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença. Para crianças de 3 meses a 12 meses, a vacina ofertada pelo SUS continua sendo a Meningocócica C.
A meningite meningocócica é transmitida por um grupo de bactérias chamadas meningococos, e provoca inflamação na meninge, membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal. A transmissão se dá por meio das vias respiratórias, ou seja, pelo ar. Pode deixar sequelas neurológicas, auditivas e dores crônicas.
No Brasil, o mais comum é o tipo C (que envolve 80% dos casos), seguido do tipo B. Os tipos A, W e Y são menos frequentes. As vacinas são consideradas a melhor forma de prevenção contra a meningite e são específicas para cada sorogrupo.
Vacina meningocócica C
Desde julho, o PNI também recomenda a ampliação dos públicos aptos a receber a vacina meningocócica C (Conjugada), que envolve trabalhadores da saúde e crianças até 10 anos. A extensão do público-alvo vai até fevereiro de 2023 e tem o objetivo de proteger a população contra a doença meningocócica do sorogrupo C.
O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo indicadas duas doses, aos 3 e aos 5 meses de idade e um reforço preferencialmente aos 12 meses de idade. Segundo a nova orientação do Ministério da Saúde, se a criança de até 10 anos não tiver se vacinado, deve tomar uma dose da meningocócica C. Já os trabalhadores de saúde, mesmo com o esquema vacinal completo, podem se vacinar com mais uma dose.
Também podem receber o imunizante gratuitamente pessoas vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos, todos entre 9 e 26 anos. Para esses pacientes, são necessárias três doses, com intervalos de dois a seis meses após a primeira.
Vírus transmitido pela relação sexual ou pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas, o HPV é responsável pela quase totalidade dos casos de câncer do colo do útero, por mais de 90% dos casos de câncer anal e por 63% dos cânceres de pênis, além de parte de outros tipos de tumores, como os de garganta, vulva e vagina.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que o Brasil tenha ao menos 10 milhões de infectados pelo Papilomavírus Humano e que, a cada ano, 700 mil casos novos da infecção surjam. No mundo, cerca de 105 milhões de pessoas são positivas para o HPV 16 ou 18.
Meningite
Com base em pesquisas que apontam que as vacinas para meningite meningocócicas demonstram uma resposta imune mais robusta nos adolescentes, com persistência de anticorpos protetores por um prolongado período, o Ministério da Saúde também decidiu ofertar, temporariamente, a partir deste mês a vacina meningocócica ACWY para a faixa etária não vacinada entre 11 e 14 anos.
Conforme o governo federal, tais evidências embasaram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) a incluir no Calendário Nacional de Vacinação a administração de doses de reforço com as vacinas meningocócicas conjugadas na adolescência.
O imunizante contra a meningite está disponível no Calendário Nacional de Vacinação para adolescentes entre 11 e 12 anos, mas até junho de 2023, quem tem entre 13 e 14 anos também poderá receber a dose. Segundo a pasta, a ampliação tem como objetivo reduzir o número de portadores da bactéria na nasofaringe.
O Ministério da Saúde afirma ainda que distribui a vacina meningocócica ACWY (conjugada) mensalmente aos Estados. A indicação é tomar uma dose ou reforço, conforme a situação vacinal.
Conforme a pasta, a faixa etária com maior risco de adoecimento são as crianças menores de um ano de idade, mas adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença. Para crianças de 3 meses a 12 meses, a vacina ofertada pelo SUS continua sendo a Meningocócica C.
A meningite meningocócica é transmitida por um grupo de bactérias chamadas meningococos, e provoca inflamação na meninge, membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal. A transmissão se dá por meio das vias respiratórias, ou seja, pelo ar. Pode deixar sequelas neurológicas, auditivas e dores crônicas.
No Brasil, o mais comum é o tipo C (que envolve 80% dos casos), seguido do tipo B. Os tipos A, W e Y são menos frequentes. As vacinas são consideradas a melhor forma de prevenção contra a meningite e são específicas para cada sorogrupo.
Vacina meningocócica C
Desde julho, o PNI também recomenda a ampliação dos públicos aptos a receber a vacina meningocócica C (Conjugada), que envolve trabalhadores da saúde e crianças até 10 anos. A extensão do público-alvo vai até fevereiro de 2023 e tem o objetivo de proteger a população contra a doença meningocócica do sorogrupo C.
O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo indicadas duas doses, aos 3 e aos 5 meses de idade e um reforço preferencialmente aos 12 meses de idade. Segundo a nova orientação do Ministério da Saúde, se a criança de até 10 anos não tiver se vacinado, deve tomar uma dose da meningocócica C. Já os trabalhadores de saúde, mesmo com o esquema vacinal completo, podem se vacinar com mais uma dose.
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