Publicado 21/09/2022 10:01
Belo Horizonte - Um prédio de cinco andares em construção desabou, na madrugada desta quarta-feira, 21, no bairro Planalto, Região Norte de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O Corpo de Bombeiros informou que uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas.
O edifício, que caiu sobre uma casa vizinha, estava em fase final de construção. Nele, moravam duas famílias, sendo uma no térreo e outra na cobertura. A primeira não estava no local no momento do acidente. O apartamento do último andar estava ocupado por um casal de idosos e as filhas. De acordo com informações, dentro da casa, que ficou parcialmente destruída, não havia ninguém no momento.
A mulher, de 62 anos, que morava na cobertura, foi encontrada sem vida. O homem, de 75, e as filhas, 40 e 45, foram socorridos em segurança. As mulheres foram levadas para o Hospital João XXIII. O idoso foi encaminhado ao Hospital Odilon Behrens.
O prédio fica na rua Rua Professor Gentil Sales. A Polícia Militar interditou a região e a Polícia Civil foi até o local para realizar a perícia. A Defesa Civil foi acionada para apurar a causa do desabamento e avaliar se a estrutura dos imóveis da redondeza foi afetada. Na vistoria, o órgão bloqueou o acesso de dois: “um imóvel residencial foi interditado totalmente e um imóvel comercial, parcialmente”, informou a prefeitura de Belo Horizonte.
Em nota, a administração lamentou o ocorrido e esclareceu que a obra passou por processo de regularização e tinha alvará de construção para conclusão válido até 2025. No entanto, em 2016, assim que a prefeitura constatou que a obra estava em andamento “sem o respectivo licenciamento urbanístico”, fez a vistoria e embargou a construção, “além de notificar para que fosse providenciada a regularização”. Segundo informações, “houve, ainda, aplicação de multa por execução de projeto sem aprovação”.
A obra ficou paralisada no estado em que se encontrava e, em 2020, percebeu-se que a edificação passou a ser ocupada, o que, de acordo com a prefeitura, não é permitido “em razão de não haver a certidão de baixa de construção, documento popularmente conhecido como habite-se”.
A obra ficou paralisada no estado em que se encontrava e, em 2020, percebeu-se que a edificação passou a ser ocupada, o que, de acordo com a prefeitura, não é permitido “em razão de não haver a certidão de baixa de construção, documento popularmente conhecido como habite-se”.
*Com informações da Agência Brasil
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