Homem lambe espingarda e brada 'Vai, Bolsonaro'Reprodução/Redes Sociais
Publicado 28/09/2022 21:10
A Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação contra o empresário bolsonarista José Sabatini, que gravou um vídeo enquanto segurava uma escopeta na rua. Segundo a Secretária de Segurança, a investigação está a cargo do 3º Distrito Policial, de Campos Elíseos. Um inquérito policial foi instaurado para apurar se o empresário tem porte de arma.
No vídeo postado nas redes sociais, nesta quarta-feira (28), ele aparece lambendo uma espingarda e grita 'Vai, Bolsonaro' dentro de seu carro. Em seguida, o homem é gravado na rua com a arma na mão, declara apoio ao candidato do Partido Liberal (PL) e pede que o candidato à reeleição dê um golpe.
"Vou mandar um recado para você. Recado não, é uma ordem que eu estou te dando: quando você colocar a faixa de vencedor das eleições, você vai dar um golpe no Congresso e no Supremo", afirmou o empresário enquanto segurava a escopeta na mão.
Em 2021, Sabatini gravou um vídeo enquanto em segurava uma pistola e mandava um recardo ao ex-presidente e atual candidato ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No início da gravação o homem dispara contra alvos em um clube de tiro quando começa a ameaçar o petista. 
O empresário frisa no vídeo que o candidato teria "problemas" e ainda o chamou de "vagabundo". Ele ainda afirmou que se Lula "não devolvesse os R$ 84 bilhões", que segundo ele foi roubado do fundo de pensão dos trabalhadores, o petista estaria em uma situação complicada. 
"Outro recado, não tenta transformar o meu país em uma Venezuela. Eu vou derramar meu sangue, mas eu vou lutar pelo meu país", acrescentou Sabatini. 
Na época, o Partido dos Trabalhadores prestou uma queixa à contra o empresário e solicitou uma prisão preventiva. No entanto, a polícia só apreendeu um revólver e uma espingarda calibre 12. No mês de agosto, ocorreu uma audiência de conciliação entre os envolvidos, e os representantes de Lula pediram um pagamento de R$ 50 mil correspondentes a danos morais. De acordo com eles, este ato geraria um efeito psicológico.
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