Publicado 30/09/2022 08:47 | Atualizado 30/09/2022 11:07
O Ministério da Saúde (MS) recebeu nesta quinta-feira, 29, um lote de Paxlovid, antiviral de uso oral indicado para tratamento inicial da covid-19. O ministro da pasta, Marcelo Queiroga, disse que o medicamento será distribuído para as unidades básicas de saúde e ficará disponível para pacientes acima de 65 anos de idade com alto risco de desenvolver formas graves da doença. A informação foi divulgada em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
O remédio é composto por nirmatrelvir e ritonavir, e foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano para uso emergencial. De acordo com a Anvisa, ele é indicado para o uso nesses pacientes, e deve ser prescrito a partir do resultado positivo para covid-19, no prazo de cinco dias após início dos sintomas.
“Agora, com a chegada dessa medicação, teremos mais um medicamento para os médicos que, com autonomia, poderão prescrever naqueles casos que estão indicados dentro do manual do uso”, disse o ministro.
Poliomielite
Na ocasião, Queiroga também falou sobre a campanha de vacinação contra a poliomielite, que termina nesta sexta-feira, 30. Até então, segundo o responsável pela pasta, apenas 6,2 milhões de crianças, do total de 15 milhões de menores de cinco anos, foram vacinadas contra a doença. A meta do ministério é imunizar pelo menos 14,3 milhões, ou seja, 95% do público-alvo. Para atingir o esperado, falta aplicar a vacina em cerca de 8 milhões de crianças.
“Ainda está muito aquém dessa meta e é necessário um empenho redobrado para trazermos essas crianças para a sala de vacinação. Essa doença foi erradicada no Brasil em 1994. E nós não queremos mais poliomielite”, enfatizou o ministro.
O ministro explicou que, mesmo após o fim da campanha, as vacinas continuarão disponíveis nos postos de saúde. “É inaceitável que crianças sofram por doenças que são evitáveis por vacinas”.
Multivacinação
Junto a campanha de imunização contra a pólio, também está sendo realizada a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes até 15 anos de idade, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal no país.
“O sarampo foi reintroduzido [no país] em 2019. Temos trabalhado fortemente para erradicar o sarampo no Brasil. A febre amarela também é motivo de preocupação”, disse o ministro.
Queiroga ainda adiantou que 50 mil doses de vacina contra varíola dos macacos estão chegando ao Brasil, para serem aplicadas em um grupo específico de pessoas.
“O sarampo foi reintroduzido [no país] em 2019. Temos trabalhado fortemente para erradicar o sarampo no Brasil. A febre amarela também é motivo de preocupação”, disse o ministro.
Queiroga ainda adiantou que 50 mil doses de vacina contra varíola dos macacos estão chegando ao Brasil, para serem aplicadas em um grupo específico de pessoas.
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