Racismo: OAB-SP pede que MPSP investigue PM que apontou arma para advogado negro

Caso aconteceu na manhã do último domingo (2), no Alto da Lapa, bairro nobre na zona oeste de São Paulo, e foi registrado por câmeras de segurança

Racismo: OAB-SP pede que MPSP investigue PM que apontou arma para advogado negroReprodução
Publicado 07/10/2022 18:25
São Paulo - A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) pediu que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) investigue se houve racismo na abordagem do advogado Alexandre Marcondes.
O caso revelado pelo Estadão aconteceu na manhã do último domingo (2), no Alto da Lapa, bairro nobre na zona oeste da capital, e foi registrado por câmeras de segurança. O policial militar responsável pela abordagem desce da viatura aos berros, com a arma apontada para o advogado. Marcondes foi revistado e liberado em seguida.
A OAB diz que houve abuso de autoridade e "potencial conduta racista". "O vídeo mostra truculência frente a uma pessoa que caminhava igualmente às outras. A única diferença era a cor de sua pele, o que precisa ser considerado para se atentar à necessidade de se averiguar a atitude racista e injustificada que levou o policial militar a abordar o advogado Alexandre Marcondes com tamanha agressividade e presunção, quando não havia qualquer indício de crime", diz um trecho do ofício.
O documento é assinado pelo vice-presidente da OAB de São Paulo, Leonardo Sica, e pelo presidente da comissão de igualdade racial da seccional Irapuã Santana.
A entidade também acionou o comando da Polícia Militar de São Paulo e pediu uma apuração disciplinar sobre os protocolos usados pelo policial.
"A atitude do policial militar reforça a denúncia reiterada de que existe um tratamento discriminatório por parte das instituições de segurança pública quando se refere à população negra", escrevem os advogados.
Depois que o episódio veio a público, a ouvidoria da PM informou que o caso será apurado. A PM informou que analisa as imagens e busca informações sobre os dados repassados pelo advogado Alexandre MarcondesSão Paulo - .
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Caso aconteceu na manhã do último domingo (2), no Alto da Lapa, bairro nobre na zona oeste de São Paulo, e foi registrado por câmeras de segurança

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Publicado 07/10/2022 18:25
São Paulo - A seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) pediu que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) investigue se houve racismo na abordagem do advogado Alexandre Marcondes.
O caso revelado pelo Estadão aconteceu na manhã do último domingo (2), no Alto da Lapa, bairro nobre na zona oeste da capital, e foi registrado por câmeras de segurança. O policial militar responsável pela abordagem desce da viatura aos berros, com a arma apontada para o advogado. Marcondes foi revistado e liberado em seguida.
A OAB diz que houve abuso de autoridade e "potencial conduta racista". "O vídeo mostra truculência frente a uma pessoa que caminhava igualmente às outras. A única diferença era a cor de sua pele, o que precisa ser considerado para se atentar à necessidade de se averiguar a atitude racista e injustificada que levou o policial militar a abordar o advogado Alexandre Marcondes com tamanha agressividade e presunção, quando não havia qualquer indício de crime", diz um trecho do ofício.
O documento é assinado pelo vice-presidente da OAB de São Paulo, Leonardo Sica, e pelo presidente da comissão de igualdade racial da seccional Irapuã Santana.
A entidade também acionou o comando da Polícia Militar de São Paulo e pediu uma apuração disciplinar sobre os protocolos usados pelo policial.
"A atitude do policial militar reforça a denúncia reiterada de que existe um tratamento discriminatório por parte das instituições de segurança pública quando se refere à população negra", escrevem os advogados.
Depois que o episódio veio a público, a ouvidoria da PM informou que o caso será apurado. A PM informou que analisa as imagens e busca informações sobre os dados repassados pelo advogado Alexandre MarcondesSão Paulo - .
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