Publicado 28/10/2022 17:27
Representantes do corpo consular de São Paulo estiveram, nesta sexta-feira (28), no novo Museu do Ipiranga para uma visita guiada. A visitação mostrou as novidades implantadas em setembro com a reinauguração, após nove anos de fechamento.
A comitiva que visitou o museu foi composta por representantes de Angola, Bélgica, Canadá, Coreia, Colômbia, Cabo Verde, Chipre, Equador, Egito, Gabão, Jordânia, França, Índia, Irlanda, Israel, Hungria, Lituânia, Noruega, Luxemburgo, Malta, México, Moldávia, Moçambique, Myanmar, Namíbia, San Marino, Panamá, Paraguai, Países Baixos, Peru, São Cristóvão e Neves, Suécia, Suíça, Sudão, Uruguai e Japão.
A cônsul da Geórgia, país localizado na Europa Oriental, se disse impressionada com um quadro de Pedro Américo. “O quadro é maravilhoso, onde o artista [desenha] o grito da independência, a gente tem vontade de ficar lá o dia todo admirando”, disse Carmen Ruette. Ela citou a pintura “Independência ou Morte” do artista brasileiro Pedro Américo. Na obra, ele eternizou o que teria sido o marco do fim da colonização portuguesa no Brasil.
Ruette acrescentou a importância da iniciativa. “Temos que manter o patrimônio e a história do Brasil registrada em um lugar como esse, e a iniciativa de trazer os cônsules e mostrar para vários países o novo Museu foi muito importante”, salientou.
A comitiva que visitou o museu foi composta por representantes de Angola, Bélgica, Canadá, Coreia, Colômbia, Cabo Verde, Chipre, Equador, Egito, Gabão, Jordânia, França, Índia, Irlanda, Israel, Hungria, Lituânia, Noruega, Luxemburgo, Malta, México, Moldávia, Moçambique, Myanmar, Namíbia, San Marino, Panamá, Paraguai, Países Baixos, Peru, São Cristóvão e Neves, Suécia, Suíça, Sudão, Uruguai e Japão.
A cônsul da Geórgia, país localizado na Europa Oriental, se disse impressionada com um quadro de Pedro Américo. “O quadro é maravilhoso, onde o artista [desenha] o grito da independência, a gente tem vontade de ficar lá o dia todo admirando”, disse Carmen Ruette. Ela citou a pintura “Independência ou Morte” do artista brasileiro Pedro Américo. Na obra, ele eternizou o que teria sido o marco do fim da colonização portuguesa no Brasil.
Ruette acrescentou a importância da iniciativa. “Temos que manter o patrimônio e a história do Brasil registrada em um lugar como esse, e a iniciativa de trazer os cônsules e mostrar para vários países o novo Museu foi muito importante”, salientou.
O cônsul-honorário da República da Moldávia, localizada no leste da Europa, destacou a maquete da cidade de São Paulo como a mais relevante para ele. “São muitas as obras que impressionam, mas a maquete de São Paulo do início do século passado, que mostram as luzes que destacam o Largo do São Francisco e outros pontos, achei linda, mas todo o museu é maravilhoso”, afirmou Flavio Mendes Bitelman.
A maquete que Bitelman busca reproduzir a cidade de São Paulo em 1841. Foi projetada e modelada em gesso de 1920 a 1922 pelo artista holandês Henrique Bakkenist. Ela tem seis metros de comprimento e cinco de largura e foi encomendada para celebrar o centenário da Independência do Brasil, em 1922.
Já o cônsul-geral de Israel disse que “este museu é impressionante, já vi muitos museus no mundo, mas esses é um dos mais impressionantes que vi em muito tempo”, disse Rafael Erdreich.
Ele destacou ainda a infraestrutura do museu. “É muito particular a infraestrutura. Os detalhes arquitetônicos deste edifício são impressionantes. Elementos como estes, com água dos rios do Brasil, são verdadeiramente uma ótima ideia. Pude ver o que eu não conhecia antes sobre São Paulo e a chegada dos portugueses no Brasil”, confessou.
O cônsul destacou, ainda, ânforas de cristal com líquido retirado de alguns dos principais rios brasileiros, dispostas nas escadarias de mármore do saguão principal do Museu do Ipiranga.
Rios
A maquete que Bitelman busca reproduzir a cidade de São Paulo em 1841. Foi projetada e modelada em gesso de 1920 a 1922 pelo artista holandês Henrique Bakkenist. Ela tem seis metros de comprimento e cinco de largura e foi encomendada para celebrar o centenário da Independência do Brasil, em 1922.
Já o cônsul-geral de Israel disse que “este museu é impressionante, já vi muitos museus no mundo, mas esses é um dos mais impressionantes que vi em muito tempo”, disse Rafael Erdreich.
Ele destacou ainda a infraestrutura do museu. “É muito particular a infraestrutura. Os detalhes arquitetônicos deste edifício são impressionantes. Elementos como estes, com água dos rios do Brasil, são verdadeiramente uma ótima ideia. Pude ver o que eu não conhecia antes sobre São Paulo e a chegada dos portugueses no Brasil”, confessou.
O cônsul destacou, ainda, ânforas de cristal com líquido retirado de alguns dos principais rios brasileiros, dispostas nas escadarias de mármore do saguão principal do Museu do Ipiranga.
Rios
Há amostras dos rios Parnaíba, Tocantins, Paraíba, Madeira, Carioca, Paraná, Negro, Capibaribe, São Francisco, Paraguai, Amazonas, Uruguai, Jaguaribe, Piranhas-Açu, Doce e Tietê.
O embaixador Affonso Massot, secretário executivo de Relações Internacionais do governo de São Paulo, comentou a razão da visita guiada.
“O objetivo foi proporcionar ao corpo consular uma visita a este museu, que é extremamente especial, porque ele foi construído na década de 80 do século 19, às margens do rio onde foi proclamada a Independência do Brasil. Estes atos são importantes, sobretudo, a participação do corpo consular para que a gente tenha oportunidade de ver uma obra que qualificou muito o estado de São Paulo. Este museu se insere no marco dos grandes museus brasileiros, de modo que é importante que os estrangeiros, esses cônsules que representam outros países, possam vê-lo e admirar boa parcela da nossa história contemporânea”, explicou Massot.
Vice-diretor do museu, o professor Amâncio Jorge de Oliveira destacou a relação das obras e exposições do museu com outros países. “A pintura de Pedro Américo foi feita na Europa, toda a museografia é inspirada muito nos pintores e artistas europeus, então temos essa relação, mas não só isso, também temos nas exposições muita relação com a herança africana na cultura brasileira porque a exposição não é só sobre a independência, mas também sobre as minorias, sobretudo, os negros e a comunidade indígena, a relação com essas comunidades é total, sem contar Portugal, com quem temos uma relação especial”, enfatizou.
Museu
O embaixador Affonso Massot, secretário executivo de Relações Internacionais do governo de São Paulo, comentou a razão da visita guiada.
“O objetivo foi proporcionar ao corpo consular uma visita a este museu, que é extremamente especial, porque ele foi construído na década de 80 do século 19, às margens do rio onde foi proclamada a Independência do Brasil. Estes atos são importantes, sobretudo, a participação do corpo consular para que a gente tenha oportunidade de ver uma obra que qualificou muito o estado de São Paulo. Este museu se insere no marco dos grandes museus brasileiros, de modo que é importante que os estrangeiros, esses cônsules que representam outros países, possam vê-lo e admirar boa parcela da nossa história contemporânea”, explicou Massot.
Vice-diretor do museu, o professor Amâncio Jorge de Oliveira destacou a relação das obras e exposições do museu com outros países. “A pintura de Pedro Américo foi feita na Europa, toda a museografia é inspirada muito nos pintores e artistas europeus, então temos essa relação, mas não só isso, também temos nas exposições muita relação com a herança africana na cultura brasileira porque a exposição não é só sobre a independência, mas também sobre as minorias, sobretudo, os negros e a comunidade indígena, a relação com essas comunidades é total, sem contar Portugal, com quem temos uma relação especial”, enfatizou.
Museu
O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, mais conhecido como Museu do Ipiranga, foi reinaugurado no dia 7 de setembro deste ano como parte das comemorações pelo bicentenário da independência do Brasil. A expectativa com a nova estrutura é que de 900 mil a um milhão de pessoas visitem o prédio todos os anos.
Com o novo espaço criado - 7 mil m² de área útil - o edifício ganhou entrada integrada ao Jardim Francês, bilheteria, café, loja, auditório para 200 pessoas, espaços e salas para atendimento educativo, e uma grande sala de exposições temporárias, com 900 m².
No edifício "monumento" foram realizados reparos em todos os detalhes da arquitetura, incluindo 7,6 mil m² das fachada que, pela primeira vez, passaram por limpeza, decapagem, recuperação dos ornamentos, aplicação de argamassa, tratamento de trincas e pintura.
O custo da obra foi de R$ 235 milhões, bancados em sua maior parte pela iniciativa privada, com a participação do governo federal -por meio da Lei Rouanet - e com recursos do governo do estado de São Paulo.
Com o novo espaço criado - 7 mil m² de área útil - o edifício ganhou entrada integrada ao Jardim Francês, bilheteria, café, loja, auditório para 200 pessoas, espaços e salas para atendimento educativo, e uma grande sala de exposições temporárias, com 900 m².
No edifício "monumento" foram realizados reparos em todos os detalhes da arquitetura, incluindo 7,6 mil m² das fachada que, pela primeira vez, passaram por limpeza, decapagem, recuperação dos ornamentos, aplicação de argamassa, tratamento de trincas e pintura.
O custo da obra foi de R$ 235 milhões, bancados em sua maior parte pela iniciativa privada, com a participação do governo federal -por meio da Lei Rouanet - e com recursos do governo do estado de São Paulo.
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