Publicado 09/11/2022 16:39
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou, durante um jantar com correligionários na última terça-feira (8), que o partido pode integrar a base do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) . Ele também defendeu a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara em 2023.
"Existe, sim, um encaminhamento para integrar a base de Lula. E isso vai se consolidar ao longo do tempo, nos próximos passos. Nós estaremos representados por essa aliança pela governabilidade", disse Kassab no encontro.
O PSD terá a sexta maior bancada dentro da Câmara dos Deputados no próximo ano, com 42 deputados.
O partido também confirmou que além de Lira, farão parte da transição de governo o deputado Antônio Brito e os senadores Otto Alencar, Omar Aziz, Carlos Fávaro e Alexandre Silveira.
Durante o jantar, Kassab também mencionou que defende a reeleição de Lira na Casa e a postulação do correligionário Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. Segundo o ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, manter os parlamentares na liderança dariam "estabilidade" aos poderes.
"Saímos de um processo bastante, não digo traumático, mas bastante duro, de enfrentamento muito duro, de duas candidaturas fortes (Bolsonaro e Lula). Acho que, se puder prevalecer um consenso nas duas Casas, é positivo. Não tenho por que não dizer que a recondução de Lira e Pacheco possam ser fatores importantes para a estabilidade das relações, num primeiro momento, do Congresso com o Executivo", afirmou Kassab.
"Saímos de um processo bastante, não digo traumático, mas bastante duro, de enfrentamento muito duro, de duas candidaturas fortes (Bolsonaro e Lula). Acho que, se puder prevalecer um consenso nas duas Casas, é positivo. Não tenho por que não dizer que a recondução de Lira e Pacheco possam ser fatores importantes para a estabilidade das relações, num primeiro momento, do Congresso com o Executivo", afirmou Kassab.
Encontro Lula e Lira
Lula se reuniu nesta quarta-feira (9) com o presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro foi acompanhado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os deputados petistas Reginaldo Lopes (MG), José Guimarães (CE), Alencar Santana (SP), Odair Cunha (MG), e o coordenador dos grupos técnicos da transição, Aloizio Mercadante.
Segundo Santana, a eleição para a Presidência da Câmara não foi discutida na reunião. O tópico de discussão foi a PEC (proposta de emenda à Constituição) que viabilizará o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023.
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