Publicado 10/11/2022 13:52 | Atualizado 10/11/2022 13:57
João Pessoa - A Polícia Federal desarticula, nesta quinta-feira, 10, diversas organizações criminosas especializadas no contrabando de cigarros e crimes de lavagem de dinheiro na Paraíba.
Para deflagrar a operação Mercador Fenício, a PF contou com a cooperação da Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.
Cerca de 250 policiais federais cumprem 60 mandados de busca e apreensão e quatro prisões preventivas expedidos pela Justiça Federal. A ação acontece nas cidades paraibanas de João Pessoa, Cajazeiras, Sousa, Catolé do Rocha, Patos, Sumé. Além disso, nos estados do Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
“As investigações possibilitaram que fosse decretado o sequestro de bens móveis e imóveis obtidos em virtude das atividades delituosas e o bloqueio de valores na ordem de R$ 1 bilhão, demonstrando o poderio econômico das organizações criminosas desarticuladas”, informou a PF em nota.
Segundo as apurações da corporação, os crimes eram praticados há aproximadamente 10 anos. Os responsáveis pela organização operacional das atividades ilícitas adquiriam os produtos no exterior e introduziam clandestinamente no Brasil. Eles também realizavam o transporte, armazenamento e distribuição em diversos pontos do território nacional a atacadistas e varejistas.
O grupo realizava a lavagem de dinheiro e retirava do país os recursos vindos dos crimes de contrabando. A prática, segundo dados das empresas do setor, movimenta aproximadamente 50% do mercado. Por isso, causa prejuízo especialmente pelo não pagamento de impostos, além de impossibilitar uma maior geração de empregos.
“As investigações possibilitaram que fosse decretado o sequestro de bens móveis e imóveis obtidos em virtude das atividades delituosas e o bloqueio de valores na ordem de R$ 1 bilhão, demonstrando o poderio econômico das organizações criminosas desarticuladas”, informou a PF em nota.
Segundo as apurações da corporação, os crimes eram praticados há aproximadamente 10 anos. Os responsáveis pela organização operacional das atividades ilícitas adquiriam os produtos no exterior e introduziam clandestinamente no Brasil. Eles também realizavam o transporte, armazenamento e distribuição em diversos pontos do território nacional a atacadistas e varejistas.
O grupo realizava a lavagem de dinheiro e retirava do país os recursos vindos dos crimes de contrabando. A prática, segundo dados das empresas do setor, movimenta aproximadamente 50% do mercado. Por isso, causa prejuízo especialmente pelo não pagamento de impostos, além de impossibilitar uma maior geração de empregos.
Os criminosos poderão responder pelos crimes de contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas. Se somadas, as penas podem chegar a 29 anos de prisão.
Segundo a PF, o nome da operação faz referência aos mercadores fenícios que buscavam novas rotas para seus produtos.
Segundo a PF, o nome da operação faz referência aos mercadores fenícios que buscavam novas rotas para seus produtos.
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