Publicado 11/11/2022 21:11
O MPF (Ministério Público Federal) solicitou a abertura de um procedimento investigatório com o intuito de investigar um suposto apagão nos computadores no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (11).
A Secretaria-Geral da Presidência informou que um malware foi detectado em alguns computadores presentes no local. Os dispositivos teriam sido infectados pelos vírus por meio de uma técnica conhecida como phishing.
No phishing, os criminosos geralmente enviam links maliciosos por e-mail, mensagens de texto ou via apps de mensagens e, com isso, conseguem conduzir os usuários a sites falsos para começar a contaminação dos aparelhos eletrônicos.
No phishing, os criminosos geralmente enviam links maliciosos por e-mail, mensagens de texto ou via apps de mensagens e, com isso, conseguem conduzir os usuários a sites falsos para começar a contaminação dos aparelhos eletrônicos.
“Não houve vazamento, perda de dados institucionais e nem comprometimento de sistemas hospedados na rede da Presidência da República “, disse, em nota, a Secretaria-Geral da Presidência.
"O MPF quer que a Secretaria-Geral da Presidência explique de quem partiu a ordem de formatação dos HDs e se a pasta promoveu a apuração de responsabilidades sobre eventuais causas e responsáveis pelo ocorrido", informou o MPF em mu comunicado divulgado.
O ministério ressalta que a abertura da investigação se faz necessária diante da gravidade dos fatos. Isso porque a Presidência não esclareceu se os computadores foram formatados, se arquivos foram danificados e nem se já está em curso uma investigação do Planalto sobre o ocorrido.
“Faz-se necessário, assim, para a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro, que todas as circunstâncias do suposto ataque e da suposta formatação sejam apuradas, bem assim que os agentes públicos envolvidos na ocorrência sejam ouvidos, para melhor esclarecer os fatos, seus desdobramentos e consequências”, destacou o MPF no documento que pede abertura do procedimento investigatório.
“Faz-se necessário, assim, para a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro, que todas as circunstâncias do suposto ataque e da suposta formatação sejam apuradas, bem assim que os agentes públicos envolvidos na ocorrência sejam ouvidos, para melhor esclarecer os fatos, seus desdobramentos e consequências”, destacou o MPF no documento que pede abertura do procedimento investigatório.
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