Publicado 15/11/2022 12:59 | Atualizado 15/11/2022 13:02
São Paulo - Personalidades do cenário político lamentaram nesta terça-feira, 15, a morte do ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho, na capital paulista. A morte foi confirmada pelo presidente do MDB, Baleia Rossi, nas redes sociais. A causa da morte do ex-governador não foi divulgada.
Rossi prestou condolências aos amigos e familiares e lembrou que Fleury Filho foi membro da Comitiva Estadual do partido. Baleia Rossi ainda destacou realizações de infraestrutura na gestão do ex-governador. "Entre 1991 e 1994, Fleury teve um mandato marcado pela consolidação de obras importantes que ajudaram a desenvolver ainda mais o nosso Estado de São Paulo".
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), deu destaque para o fato dos dois serem da região de São José do Rio Preto, no interior paulista. "Da região de Rio Preto, assim como eu, sempre valorizou a força do interior."
Rossi prestou condolências aos amigos e familiares e lembrou que Fleury Filho foi membro da Comitiva Estadual do partido. Baleia Rossi ainda destacou realizações de infraestrutura na gestão do ex-governador. "Entre 1991 e 1994, Fleury teve um mandato marcado pela consolidação de obras importantes que ajudaram a desenvolver ainda mais o nosso Estado de São Paulo".
O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), deu destaque para o fato dos dois serem da região de São José do Rio Preto, no interior paulista. "Da região de Rio Preto, assim como eu, sempre valorizou a força do interior."
O ex-governador de São Paulo João Doria lamentou a morte de Fleury Filho. "Sinto muito a perda do Governador Luiz Fleury. Tivemos sempre uma relação respeitosa e republicana. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares do governador Fleury."
Ciro Gomes, governador do Ceará na mesma época em que ele comandava São Paulo, lembrou de uma cooperação entre os dois Estados. "No episódio do sequestro de Dom Aloísio Lorscheider, Fleury nos ajudou enviando uma equipe da polícia de SP especializada em libertação de reféns."
Edinho Araújo, prefeito de São José do Rio Preto, cidade onde nasceu o ex-governador, decretou luto oficial de três dias. "Fui deputado estadual quando ele governou SP (91-94) e vi seu trabalho e dedicação a região de Rio Preto, sua terra natal, como a luta pela estadualização da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto)."
Quem foi Fleury
Fleury nasceu em 30 de março de 1949 em São José do Rio Preto e foi criado em Porto Feliz, duas cidades do interior paulista. Aos 15 anos, foi admitido na Academia da Policia Militar de São Paulo, como aluno interno. Depois ficou nove anos na corporação, chegando a patente de tenente.
Se formou em bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) em 1973. no mesmo ano, foi aprovado como promotor para o Ministério Público estadual.
Fleury foi eleito 1° vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público entre 1980 e 1982, 1° vice-presidente da Confederação Nacional do Ministério Público, entre 191 e 1983, e presidente da Associação Paulista do Ministério Público, de 1982 a 1986.
Em 1987 ele foi nomeado secretário da Segurança Pública, ficando no cargo até meados de1990. Fleury também chegou a ser deputado federal por dois mandatos pelo PMDB. Em 1992, ele era o governador de São Paulo quando a Polícia Militar (PM) invadiu o Complexo Prisional da Casa de Custódia do Carandiru, onde 111 presos foram mortos, no caso que ficou conhecido como Massacre do Carandiru.
Fleury foi eleito 1° vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público entre 1980 e 1982, 1° vice-presidente da Confederação Nacional do Ministério Público, entre 191 e 1983, e presidente da Associação Paulista do Ministério Público, de 1982 a 1986.
Em 1987 ele foi nomeado secretário da Segurança Pública, ficando no cargo até meados de1990. Fleury também chegou a ser deputado federal por dois mandatos pelo PMDB. Em 1992, ele era o governador de São Paulo quando a Polícia Militar (PM) invadiu o Complexo Prisional da Casa de Custódia do Carandiru, onde 111 presos foram mortos, no caso que ficou conhecido como Massacre do Carandiru.
Fleury e o secretario da Segurança Pública (SSP) à época, Pedro Franco de Campos, não foram investigados pelas autoridades ou responsabilizados pelas mortes.
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