Publicado 18/11/2022 08:18 | Atualizado 18/11/2022 08:29
Neste sábado (19), é o último dia para que os candidatos que concorreram no segundo turno das eleições 2022, para qualquer cargo, os partidos e federações encaminhem à Justiça Eleitoral as prestações de contas referentes aos dois turnos.
A resolução também inclui todos os órgãos partidários que fizeram doações ou gastos às candidaturas do segundo turno, ainda que não concorrentes.
A resolução também inclui todos os órgãos partidários que fizeram doações ou gastos às candidaturas do segundo turno, ainda que não concorrentes.
A segundo turno de votação das eleições ocorreu no dia 30 de outubro. Depois de 20 anos de sua primeira vitória, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu novamente o pleito e governará o Brasil pela terceira vez. Ele derrotou o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), e assumirá o Planalto a partir de janeiro de 2022.
De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), o petista obteve 50,90% (60.345.999) dos votos, enquanto o atual mandatário, teve 49,10% (58.206.354).
Desde a redemocratização, essa foi a nona eleição. Pela primeira vez, o presidente em exercício que tentou a reeleição não terminou eleito. Como apontou o iG, os líderes nas pesquisas sempre terminaram eleitos.
Além da Presidência da República, 12 estados também tiveram a definição do novo governador somente no segundo turno, e oito municípios realizaram eleições suplementares para prefeito.
Bolsonaro demorou a se manifestar
De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), o petista obteve 50,90% (60.345.999) dos votos, enquanto o atual mandatário, teve 49,10% (58.206.354).
Desde a redemocratização, essa foi a nona eleição. Pela primeira vez, o presidente em exercício que tentou a reeleição não terminou eleito. Como apontou o iG, os líderes nas pesquisas sempre terminaram eleitos.
Além da Presidência da República, 12 estados também tiveram a definição do novo governador somente no segundo turno, e oito municípios realizaram eleições suplementares para prefeito.
Bolsonaro demorou a se manifestar
Após o resultado do pleito, Bolsonaro passou mais de 44 horas sem se manifestar sobre as eleições ou aparecer publicamente. O mandatário se recolheu logo depois da vitória de Lula e avisou a todos os aliados que não gostaria de visitas e só iria conversar com a equipe no dia seguinte.
A segunda-feira (31) foi de expectativa do atual presidente emitir uma nota, pronunciamento ou manifestação nas redes sociais sobre o pleito, o que não aconteceu.
Dentre as pessoas mais próximas do chefe do Executivo, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL) foram os primeiros a se manifestar.
O atual presidente foi se pronunciar apenas na tarde do dia 1º, com um discurso de dois minutos a jornalistas. O mandatário agradeceu os mais de 58 milhões de votos que teve no segundo turno, comentou os atos antidemocráticos, realizados por apoiadores dele, que bloqueavam estradas federais por todo o país, e disse que sempre jogou "dentro das quatro linhas da Constituição".
Apesar da derrota, o chefe do Executivo brasileiro teve mais votos computados do que no segundo turno do ano de 2018, quando ele venceu Fernando Haddad (PT) para assumir o Planalto. À época, o candidato do PL recebeu 57.797.487 de votos (53,13%).
O atual presidente foi se pronunciar apenas na tarde do dia 1º, com um discurso de dois minutos a jornalistas. O mandatário agradeceu os mais de 58 milhões de votos que teve no segundo turno, comentou os atos antidemocráticos, realizados por apoiadores dele, que bloqueavam estradas federais por todo o país, e disse que sempre jogou "dentro das quatro linhas da Constituição".
Apesar da derrota, o chefe do Executivo brasileiro teve mais votos computados do que no segundo turno do ano de 2018, quando ele venceu Fernando Haddad (PT) para assumir o Planalto. À época, o candidato do PL recebeu 57.797.487 de votos (53,13%).
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