Publicado 21/11/2022 17:56
A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve colocar como prioridade para seu mandato acabar com o processo de privatização dos Correios.
O ex-ministro das Comunicações e membro da equipe de Transição, Paulo Bernardo, afirma que o grupo técnico do presidente já espera uma posição contra o processo do presidente eleito.
O ex-ministro das Comunicações e membro da equipe de Transição, Paulo Bernardo, afirma que o grupo técnico do presidente já espera uma posição contra o processo do presidente eleito.
"Nossa ideia é recomendar tirar, acabar com essa história de privatizar os Correios. Acho que a gente antevê o que o presidente pensa sobre isso", disse Bernardo a jornalistas nesta sexta-feira (18) no Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília.
Segundo o ex-ministro, será feito um levantamento e, logo após, uma recomendação será encaminhada. Para Paulo, o processo de interrupção da privatização dos Correios deve ser feito "logo na saída", ou seja, no início do mandato de Lula.
Uma reunião com a equipe dos Correios está marcada para acontecer nesta terça-feira (22). Anteriormente, foram realizadas reuniões entre a equipe de transição com a secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações e a Anatel.
Segundo o ex-ministro, será feito um levantamento e, logo após, uma recomendação será encaminhada. Para Paulo, o processo de interrupção da privatização dos Correios deve ser feito "logo na saída", ou seja, no início do mandato de Lula.
Uma reunião com a equipe dos Correios está marcada para acontecer nesta terça-feira (22). Anteriormente, foram realizadas reuniões entre a equipe de transição com a secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações e a Anatel.
O processo de privatização já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, nesta segunda-feira (21), está com os senadores. Caso o projeto seja aprovado e sancionado, a concessão da estatal seria transferida para o setor privado.
O grupo de comunicações da equipe de transição também discute a revogação de um decreto aprovado em 2021, que determinava o rompimento da união da Empresa Brasil de Comunicações (EBC). Com a medida, a comunicação estatal e pública foi dividida.
Segundo Bernardo, o processo de revogação da medida já está nos planos da transição, já que a mudança foi feita por decreto.
Paulo Bernardo foi ministro das Comunicações durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff. O economista também ocupou a pasta de Planejamento, Orçamento e Gestão entre 2005 e 2010.
Paulo Bernardo foi ministro das Comunicações durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff. O economista também ocupou a pasta de Planejamento, Orçamento e Gestão entre 2005 e 2010.
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