Publicado 23/11/2022 16:35
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) voltou a apontar irregularidades na prestação de contas da campanha do ex-ministro e senador eleito Sergio Moro (União). O TRE também se manifestou contra a aprovação dos documentos entregues pelo ex-juiz para comprovar os gastos durante as eleições.
No relatório, a área técnica sinalizou que há "infração grave" e apontam sete tipos de gastos que não foram esclarecidos, além de indicar outras três ocorrências.
No relatório, a área técnica sinalizou que há "infração grave" e apontam sete tipos de gastos que não foram esclarecidos, além de indicar outras três ocorrências.
No início do mês, o TRE já havia apontado inconsistências nos documentos entregues. Na ocasião, Moro recebeu uma intimação da Justiça para enviar, no prazo de três dias, novos registros. O senador eleito, então, apresentou esclarecimentos, mas a defesa foi rejeitada.
De acordo com o relatório apresentado por Moro nessa terça-feira (22), a campanha dele gastou, durante o período eleitoral, um total de R$ 5.103.465,24.
De acordo com o TRE, uma das falhas identificadas, foi na declaração de gastos com adesivos e materiais impressos, na quantia de R$ 61.770.
Os técnicos informaram que as notas fiscais emitidas indicam que os produtos foram usados por outros candidatos. Eles, entretanto, não aparecem como beneficiários no rateio da verba.
De acordo com o relatório apresentado por Moro nessa terça-feira (22), a campanha dele gastou, durante o período eleitoral, um total de R$ 5.103.465,24.
De acordo com o TRE, uma das falhas identificadas, foi na declaração de gastos com adesivos e materiais impressos, na quantia de R$ 61.770.
Os técnicos informaram que as notas fiscais emitidas indicam que os produtos foram usados por outros candidatos. Eles, entretanto, não aparecem como beneficiários no rateio da verba.
Ainda segundo o Tribunal, a campanha de Moro não explicou ou regularizou as falhas nas despesas pagas com recursos do Fundo Partidário, que totalizam R$ 34.716,50 — como o pagamento acima do valor previsto e contratos sem assinaturas.
Os documentos também teriam falhas ao indicar o uso de R$ 6.868,64 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, a maioria por falta de contrato, e o TRE questiona as doações financeiras recebidas depois do prazo legal, que somam R$ 153 mil.
Da primeira vez, os técnicos encontram inconsistências em itens como receitas sem a indicação do CPF ou CNPJ dos extratos eletrônicos — o que impossibilita a identificação e o conferimento da identidade dos doadores declarados. Outro problema foi em relação aos casos de doações de outros candidatos ou partidos para a campanha de Moro, com informações divergentes das prestações de contas dos doadores.
Ex-juiz e ex-ministro, Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1,9 milhão de votos, 33,5% do total destinados para os candidatos ao Senado. Ele foi mais bem votado que Paulo Martins (PL) e Álvaro Dias (PODE).
Da primeira vez, os técnicos encontram inconsistências em itens como receitas sem a indicação do CPF ou CNPJ dos extratos eletrônicos — o que impossibilita a identificação e o conferimento da identidade dos doadores declarados. Outro problema foi em relação aos casos de doações de outros candidatos ou partidos para a campanha de Moro, com informações divergentes das prestações de contas dos doadores.
Ex-juiz e ex-ministro, Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1,9 milhão de votos, 33,5% do total destinados para os candidatos ao Senado. Ele foi mais bem votado que Paulo Martins (PL) e Álvaro Dias (PODE).
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.