Publicado 23/11/2022 17:32
Em pronunciamento na tarde desta quarta-feira (23), o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, voltou a questionar o resultado das eleições 2022 e a lisura das urnas eletrônicas.
Em coletiva transmitida nas redes sociais, o líder do PL disse que a legenda elaborou o relatório entregue Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque "não pode haver dúvidas sobre o voto" e o processo deve ser "seguro". "Nós temos que resolver isso agora, porque o problema é muito sério", afirmou Valdemar.
Em coletiva transmitida nas redes sociais, o líder do PL disse que a legenda elaborou o relatório entregue Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque "não pode haver dúvidas sobre o voto" e o processo deve ser "seguro". "Nós temos que resolver isso agora, porque o problema é muito sério", afirmou Valdemar.
O documento, no entanto, ignora o primeiro turno do pleito — quando 99 deputados federais e oito senadores do PL foram eleitos, além de aliados do atual mandatário, Jair Bolsonaro, de outros partidos.
Após o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, cobrar os dados da primeira rodada de votação, a legenda disse ter analisado somente o segundo para evitar "grave tumulto".
"Estender a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria inviabilidade da medida pretendida, em razão da necessidade de fazer incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e Federações", alegou o PL em manifestação ao TSE.
Após o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, cobrar os dados da primeira rodada de votação, a legenda disse ter analisado somente o segundo para evitar "grave tumulto".
"Estender a verificação extraordinária pretendida também para o primeiro turno parece ser medida açodada, especialmente porque, como efeito prático, traria a própria inviabilidade da medida pretendida, em razão da necessidade de fazer incluir no polo passivo da ação todos os milhares de candidatos que disputaram algum cargo político nessas eleições, bem como seus Partidos, Coligações e Federações", alegou o PL em manifestação ao TSE.
"Essa medida, não há como negar, traria grave tumulto processual e, repita-se, inviabilizaria a realização da verificação requerida", acrescentou.
Na entrevista coletiva, ao ser questionado sobre o possível envolvimento do chefe do Executivo no relatório, Valdemar disse que "não há nada de trabalho do presidente" na elaboração do documento.
Na entrevista coletiva, ao ser questionado sobre o possível envolvimento do chefe do Executivo no relatório, Valdemar disse que "não há nada de trabalho do presidente" na elaboração do documento.
Embora questione o resultado do pleito, ele disse que outra eleição não é necessária.
"Não se trata de pedir outra eleição, não tem sentido. É um negócio que envolve milhões de pessoas. Porque um cidadão que teve 200 votos, ele tem que participar do processo [...] Então é uma loucura, só o PL tinha 2 mil candidatos. Imagino que os outros partidos também. E além de atingir governadores, senadores", ressaltou.
Ao falar sobre os manifestantes bolsonaristas que ainda ocupam estradas federais pelo país, o presidente da legenda afirmou que "ninguém pode impedir o direito de ir e vir". Sobre os que protestam em frente a quartéis contra o resultado do pleito, ele disse que, "desde que não criem problemas de trânsito, saída e entrada" das unidades, "têm todo o direito de se manifestar".
"Não se trata de pedir outra eleição, não tem sentido. É um negócio que envolve milhões de pessoas. Porque um cidadão que teve 200 votos, ele tem que participar do processo [...] Então é uma loucura, só o PL tinha 2 mil candidatos. Imagino que os outros partidos também. E além de atingir governadores, senadores", ressaltou.
Ao falar sobre os manifestantes bolsonaristas que ainda ocupam estradas federais pelo país, o presidente da legenda afirmou que "ninguém pode impedir o direito de ir e vir". Sobre os que protestam em frente a quartéis contra o resultado do pleito, ele disse que, "desde que não criem problemas de trânsito, saída e entrada" das unidades, "têm todo o direito de se manifestar".
Nessa terça-feira (22), o líder do partido de Bolsonaro comunicou que a sigla entrou com uma representação no TSE para anular os votos de algumas urnas eletrônicas no segundo turno.
Na solicitação, o PL questiona mais da metade das urnas eletrônicas usadas nas eleições deste ano, que, hoje, foram chamadas de "velhas" por Valdemar. O partido põe em xeque, sem provas, a confiabilidade de cinco de seis modelos de urna (as de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015), apontando supostas irregularidades. As urnas dos cinco modelos foram utilizadas em ambos os turnos.
A suposta irregularidade se trata de um "bug" envolvendo o chamado "arquivo log" das urnas de modelo antigo, em que estão o código da cidade, a zona e a seção eleitoral.
No site de resultados do TSE , o PL alega que todas as urnas dos modelos anteriores a 2020 aparecem com o mesmo número de identificação, quando deveriam apresentar um número individualizado. O relatório de fato informa um problema técnico existente, mas especialistas afirmam que ele não altera o resultado do pleito.
A suposta irregularidade se trata de um "bug" envolvendo o chamado "arquivo log" das urnas de modelo antigo, em que estão o código da cidade, a zona e a seção eleitoral.
No site de resultados do TSE , o PL alega que todas as urnas dos modelos anteriores a 2020 aparecem com o mesmo número de identificação, quando deveriam apresentar um número individualizado. O relatório de fato informa um problema técnico existente, mas especialistas afirmam que ele não altera o resultado do pleito.
Depois de 20 anos de sua primeira vitória, no último dia 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu novamente o pleito e governará o Brasil pela terceira vez . Ele assumirá o Planalto a partir de janeiro de 2023. De acordo com informações da Justiça Eleitoral, o petista obteve 50,90% (60.345.999) dos votos, enquanto o atual mandatário, teve 49,10% (58.206.354).
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