Publicado 04/12/2022 18:42
Uma estudante de enfermagem, de 23 anos, teve o rosto cortado enquanto dormia durante uma viagem de ônibus de Recife, no Pernambuco, para Salvador, capital baiana. O caso aconteceu no dia 29 de novembro, quando o coletivo passava pelo município de Conde, no litoral norte da Bahia. Stefani Firmo relatou que levou 18 pontos no local do corte. As informações foram divulgadas pelo portal "G1".
"Sempre que lembro fico abalada, porque eu poderia estar morta. Penso que foi um livramento de Deus, que pensou nos detalhes para que eu dormisse com o edredom até o pescoço e com o óculos no rosto", detalhou.
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) de Conde instaurou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para apurar o caso, que foi caracterizado como "lesão leve" pelo médico que atendeu a jovem.
A corporação também disse que alguns passageiros foram ouvidos, mas todos alegam que não testemunharam a ação, porque também estam dormindo. Imagens de câmeras de segurança do ônibus foram solicitadas para ajudar na identificação da autoria.
A polícia ainda informou que uma faca, localizada com uma passageira, foi encaminhada à perícia, para saber se foi utilizada na ação. Caso seja comprovada a autoria, a mulher poderá ser indiciada por lesão corporal.
A polícia ainda informou que uma faca, localizada com uma passageira, foi encaminhada à perícia, para saber se foi utilizada na ação. Caso seja comprovada a autoria, a mulher poderá ser indiciada por lesão corporal.
Stefani é natural de São Paulo, mas mora em Itabuna, no sul da Bahia, desde 2008. Ela havia viajado para Recife na companhia de uma amiga para fazer uma prova de residência. No entanto, foi surpreendida com um corte no rosto durante a viagem para a capital baiana.
"Eu saí de Recife no dia 28 e chegaria em Salvador na manhã do dia 29, onde pegaria um outro ônibus para Itabuna. A viagem estava tranquila", disse.
A estudante se preparou para dormir, se cobriu com o edredom até o pescoço e optou por seguir de óculos. Durante a madrugada, ela acordou com o rosto ardendo. "Acordei sentindo um ardor, passei a mão no rosto e percebi que estava sangrando", relatou a jovem.
A estudante se preparou para dormir, se cobriu com o edredom até o pescoço e optou por seguir de óculos. Durante a madrugada, ela acordou com o rosto ardendo. "Acordei sentindo um ardor, passei a mão no rosto e percebi que estava sangrando", relatou a jovem.
Quando percebeu o ferimento, Stefani foi até a cadeira da amiga pedir ajuda. Os outros passageiros também se mobilizaram para chamar a atenção do motorista, para levar a jovem a um hospital e, em seguida, para a delegacia.
"Eu pensei que algum objeto tinha caído em cima de mim, principalmente pelo peso que senti no rosto, fiquei tentando entender que peso foi esse. Procurei achar algum objeto que tivesse caído, mas não achei nada", disse Stefani.
Apesar de ter recebido apoio da maioria dos passageiros, a jovem relatou que uma mulher chamou sua atenção pela frieza que apresentava ao ver a situação. "Todos os passageiros tentaram ajudar de alguma forma, exceto a suspeita. Ela olhou para mim como se nada tivesse acontecido, não esboçou nenhuma reação".
Segundo a estudante, a mulher estava com uma faca de churrasco, uma tesoura e um alicate. "A faca (que foi encontrada com ela) estava limpa", comentou. "A pessoa que me feriu foi ágil, porque fez o corte e só sangrou depois", complementou.
Segundo a estudante, a mulher estava com uma faca de churrasco, uma tesoura e um alicate. "A faca (que foi encontrada com ela) estava limpa", comentou. "A pessoa que me feriu foi ágil, porque fez o corte e só sangrou depois", complementou.
Ainda de acordo com Stefani, a mulher seguiu viagem no mesmo ônibus de Conde, onde a situação ocorreu, até Salvador, destino final. "Ela desceu com a cara cínica do ônibus. Todo mundo falando que ela parecia uma psicopata. Ela negou que teria me cortado e ainda afirmou que não tinha nada a ver com os problemas dos outros", detalhou.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.