Publicado 22/12/2022 14:41 | Atualizado 22/12/2022 14:48
Primeira mulher a ser presidente na Fiocruz, cargo que ocupa desde 2017, Nísia Trindade Lima também será a primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2023. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 22, pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.
Ao lado de outros pesquisadores, especialistas e ex-ministros, ela integrou o Grupo Técnico da Saúde no governo de transição. Graduada em Ciências Sociais e com doutorado em Sociologia, Nísia tem sua obra intelectual como referência na área de pensamento social brasileiro, história das ciências e saúde pública. É pesquisadora da Fiocruz desde 1987 e ocupou os cargos de diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), além de ter atuado como vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação do instituto (2011-2016).
"A prioridade é usar todo o potencial do [Sistema Único de Saúde] SUS, com os seus serviços próprios, a área que envolve os hospitais filantrópicos, que respondem a 50% das internações do SUS, e também o setor privado para um grande esforço no sentido de colocarmos critérios, indicarmos e sinalizarmos os encaminhamentos de prioridade para a regulação, dando transparência a esse processo", destacou a futura ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima.
Como presidente da Fundação, Nísia liderou as ações da Fiocruz no enfrentamento da pandemia, como a criação de um novo Centro Hospitalar no campus de Manguinhos; e o aumento da capacidade nacional de produção de kits de diagnóstico e processamento de resultados de testagens. Em sua gestão, a Fiocruz tornou-se referência para a Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas para o diagnóstico de Covid-19.
Como presidente da Fundação, Nísia liderou as ações da Fiocruz no enfrentamento da pandemia, como a criação de um novo Centro Hospitalar no campus de Manguinhos; e o aumento da capacidade nacional de produção de kits de diagnóstico e processamento de resultados de testagens. Em sua gestão, a Fiocruz tornou-se referência para a Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas para o diagnóstico de Covid-19.
Em dezembro de 2020, foi eleita membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na categoria Ciências Sociais e, em setembro de 2021, tornou-se membro independente do Conselho da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), tendo recebido diversos prêmios ao longo dos últimos anos pelo reconhecimento de seu trabalho.
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