Publicado 27/12/2022 14:33 | Atualizado 27/12/2022 14:41
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse nesta terça-feira, 27, que a Secretaria de Segurança Pública negocia com o Exército para acelerar a desmobilização de acampamentos bolsonaristas instalados em frente ao Quartel-General em Brasília. Segundo Ibaneis, mais de 40 barracas já foram retiradas.
A expectativa do governo é que, até o próximo domingo, 1º — dia da posse presidencial —, haja uma redução na quantidade de manifestantes que rejeitam os resultados das eleições de outubro e permanecem no local. "A gente espera que essa desmobilização ocorra de forma natural."
Ao lado de Ibaneis e do futuro ministro da Defesa, José Múcio, durante a coletiva de imprensa, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino afirmou também reiterou o desejo do fim dos grupos instalados em frente ao quartel. "Quanto mais se der a desmobilização de modo compactuado mediante conciliação, melhor", afirmou.
Ao lado de Ibaneis e do futuro ministro da Defesa, José Múcio, durante a coletiva de imprensa, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino afirmou também reiterou o desejo do fim dos grupos instalados em frente ao quartel. "Quanto mais se der a desmobilização de modo compactuado mediante conciliação, melhor", afirmou.
Sobre mais providências a serem tomadas em relação à posse no dia 1º de janeiro, Dino destacou que "o planejamento da segurança da posse é dinâmico e algumas medidas serão definidas apenas no momento". Já Ibaneis afirmou que há um "grande sistema de inteligência voltado para grandes eventos. Para todos aqueles que estiverem pensando em algo parecido (com o que ocorreu no sábado, 24), podem ter certeza de que serão repreendidos”.
"Não haverá hiato no comando das equipes de segurança; equipe tomará posse à 00h01", completou Dino. Múcio confirmou também que o próximo general do Exército assumirá o cargo na sexta-feira, 30, às 10h, como antecipado pelo Estadão.
Carro aberto na posse
Flávio Dino também disse na coletiva que a decisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de desfilar, ou não, em carro aberto será tomada no momento da cerimônia de posse. "Os dois cenários estarão disponíveis no dia", disse.
"Essa decisão será tomada no momento, se ele vai embarcar de carro aberto, de carro fechado", declarou Dino. "Como disse, planejamento dinâmico envolve várias rotas, várias opções, e todas elas estarão disponíveis", emendou.
O futuro ministro da Defesa, José Múcio, disse na coletiva que a tentativa de explodir um caminhão de combustível na véspera de Natal foi um ato de terrorismo isolado e destacou que as manifestações em frente ao quartel do Exército são pacíficas. Múcio, que foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), é considerado um bom interlocutor do futuro governo Lula junto aos militares.
"Na hora em que o cidadão coloca uma bomba num caminhão de querosene nós entramos no campo do terrorismo. O movimento aqui é pacífico", sublinhou. "O movimento terrorista é isolado, o que tem acontecido no quartel são pessoas vestidas de verde e amarelo e torcemos que isso seja coisa passageira".
Múcio afirmou que as forças de segurança estão realizando um monitoramento diário dos acampamentos e, de acordo com a avaliação das pessoas que estão acompanhando as manifestações, o movimento é cada vez menor.
Carro aberto na posse
Flávio Dino também disse na coletiva que a decisão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de desfilar, ou não, em carro aberto será tomada no momento da cerimônia de posse. "Os dois cenários estarão disponíveis no dia", disse.
"Essa decisão será tomada no momento, se ele vai embarcar de carro aberto, de carro fechado", declarou Dino. "Como disse, planejamento dinâmico envolve várias rotas, várias opções, e todas elas estarão disponíveis", emendou.
O futuro ministro da Defesa, José Múcio, disse na coletiva que a tentativa de explodir um caminhão de combustível na véspera de Natal foi um ato de terrorismo isolado e destacou que as manifestações em frente ao quartel do Exército são pacíficas. Múcio, que foi ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), é considerado um bom interlocutor do futuro governo Lula junto aos militares.
"Na hora em que o cidadão coloca uma bomba num caminhão de querosene nós entramos no campo do terrorismo. O movimento aqui é pacífico", sublinhou. "O movimento terrorista é isolado, o que tem acontecido no quartel são pessoas vestidas de verde e amarelo e torcemos que isso seja coisa passageira".
Múcio afirmou que as forças de segurança estão realizando um monitoramento diário dos acampamentos e, de acordo com a avaliação das pessoas que estão acompanhando as manifestações, o movimento é cada vez menor.
* Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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