Presidente eleite afirmou que fará um pronunciamento no fim da manhã desta quinta-feiraEVARISTO SA / AFP
Publicado 29/12/2022 08:24 | Atualizado 29/12/2022 08:40
Brasília - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunicar nesta quinta-feira, 29, em Brasília, os nomes dos títulares dos 16 ministérios que ainda seguem indefinidos para o novo governo, que terá início no próximo domingo, 1º. Expectativa é de que MDB e PSD fiquem com três pastas cada um.
O terceiro governo do petista terá 37 ministérios. O número é 60% maior do que a atual configuração da Esplanada, com 23 pastas. Até o momento, 21 nomes foram confirmados.
Pelas redes sociais, Lula confirmou que fará um pronunciamente no fim da manhã: "Faltam 3 dias para a nossa posse e início do nosso governo. Hoje farei um pronunciamento no final da manhã, em Brasília. Vamos ter muito trabalho pela frente e precisaremos ter muita competência para cuidar do povo e reconstruir o país nos próximos 4 anos".
A expectativa é de que o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) fique com três pastas. Uma delas será liderada pela senadora Simone Tebet (MS), que, após dias de negociações, sinalizou a aliados que aceitou comandar o Ministério do Planejamento — nome de Tebet também será confirmado no anúncio. Na quarta-feira, 28, Lula se reuniu com a cúpula do MDB e bateu o martelo sobre outros dois nomes do partido que irão compor o próximo governo.
Outros três ministérios devem ser designados para representantes do Partido Socialista Brasileiro (PSD). Entre os cotados estão o senador Alexandre Silveira (MG), o senador Carlos Fávaro (MT) — ligado ao agronegócio — e o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), que é próximo ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Silveira disputou reeleição ao Senado Federal por Minas Gerais, em outubro, mas foi derrotado por Cleitinho Azevedo (PSC). A possibilidade dele ser contemplado em uma pasta é considerada um reconhecimento do apoio do PSD a Lula em Minas Gerais, onde ele obteve vitória sobre Jair Bolsonaro (PL).
Ministérios que ainda estão sem nomeações
- Povos Indígenas;
- Previdência Social;
- Esporte;
- Cidades;
- Integração e Desenvolvimento Regional;
- Meio Ambiente;
- Transportes;
- Minas e Energia;
- Comunicações;
- Turismo;
- Desenvolvimento Agrário;
- Agricultura e Abastecimento;
- Pesca e Aquicultura;
- Secretaria de Comunicação Social (Secom);
- Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Planejamento e Orçamento;
Nomes cotados
- Simone Tebet (Planejamento);
- Marina Silva (Meio Ambiente);
- Renan Filho (Transportes);
- Jáder Filho (Cidades);
- Carlos Lupi (Previdência);
- Carlos Fávaro (Agricultura);
- Alexandre Silveira (Minas e Energia);
- André de Paula (Pesca e Aquicultura);
- Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário);
- Juscelino Filho (Turismo);
- Paulo Azi (Comunicações).
Ministérios que já foram anunciados
- Fernando Haddad (Fazenda);
- Flávio Dino (Justiça);
- José Múcio Monteiro (Defesa);
- Mauro Vieira (Relações Exteriores);
- Rui Costa (Casa Civil);
- Alexandre Padilha (Relações Institucionais);
- Márcio Macedo (Secretaria-Geral);
- Jorge Messias (Advocacia-Geral da União);
- Nísia Trindade (Saúde);
- Camilo Santana (Educação);
- Esther Dweck (Gestão);
- Márcio França (Portos e Aeroportos);
- Luciana Santos (Ciência e Tecnologia);
- Cida Gonçalves (Mulheres);
- Wellington Dias (Desenvolvimento Social);
- Margareth Menezes (Cultura);
- Luiz Marinho (Trabalho);
- Anielle Franco (Igualdade Racial);
- Silvio Almeida (Direitos Humanos);
- Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio);
- Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).
 


Publicidade
Leia mais