Freixo afirma que Bolsonaro deve ser investigado por eventuais crimes

Deputado federal defendeu que apuração deve ocorrer 'sem perseguição'

Marcelo Freixo foi coordenador executivo da pasta de turismo do grupo de transição do governo LulaDivulgação
Publicado 01/01/2023 14:25
Brasília - O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), indicado para a presidência da Embratur no novo governo Lula, afirmou que o agora ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser investigado por eventuais crimes que tenha cometido durante o seu mandato, mas defendeu que isso ocorra sem "perseguição".
"Bolsonaro é uma liderança de uma extrema-direita. Esse é um fato. Eu acho que ele vai ter que responder pelos crimes. Não estou dizendo que ele vai ser preso, isso ou aquilo, isso cabe ao Poder Judiciário", disse o parlamentar, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, ao chegar para a cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao comentar a atuação de Bolsonaro na pandemia de covid-19, Freixo ressaltou que muitas pessoas morreram em decorrência da crise sanitária e que a eventual responsabilidade do ex-presidente deve ser apurada.
"Ele cometeu muitos crimes. Os sigilos serão obviamente encerrados, porque não tem cabimento. Não tem que haver uma perseguição a ninguém, o que tem que haver é um processo democrático", emendou o deputado.
O deputado federal também disse que a Embratur tem de promover o País no exterior. "Embratur é promoção do Brasil para fora", declarou o parlamentar ao chegar ao Congresso para a posse do presidente eleito.
"Vamos fazer análise de ecossistema do turismo. É um grande setor de geração de emprego em vários lugares do mundo. No Brasil, tem turismo de lazer, de negócios, esportivo, climático", emendou. O futuro presidente da agência prometeu também retomar o diálogo no setor.
Freixo chegou a ser cotado para o Ministério do Turismo, mas Lula decidiu dar o comando da pasta ao União Brasil, que escolheu a deputada Daniela do Waguinho (RJ). O petista negociou espaço no governo a legendas de centro com o objetivo de aumentar sua base parlamentar no Congresso, mas enfrentou dificuldades nas negociações.
Como mostrou o Broadcast Político em 21 de dezembro, depois de ser descartado para o Turismo, o destino de Freixo no governo estava entre a presidência da Embratur e a Secretaria de Segurança Pública do Ministério da Justiça, cargo que acabou ficando com o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE).
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Freixo afirma que Bolsonaro deve ser investigado por eventuais crimes

Deputado federal defendeu que apuração deve ocorrer 'sem perseguição'

Marcelo Freixo foi coordenador executivo da pasta de turismo do grupo de transição do governo LulaDivulgação
Publicado 01/01/2023 14:25
Brasília - O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), indicado para a presidência da Embratur no novo governo Lula, afirmou que o agora ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser investigado por eventuais crimes que tenha cometido durante o seu mandato, mas defendeu que isso ocorra sem "perseguição".
"Bolsonaro é uma liderança de uma extrema-direita. Esse é um fato. Eu acho que ele vai ter que responder pelos crimes. Não estou dizendo que ele vai ser preso, isso ou aquilo, isso cabe ao Poder Judiciário", disse o parlamentar, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, ao chegar para a cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao comentar a atuação de Bolsonaro na pandemia de covid-19, Freixo ressaltou que muitas pessoas morreram em decorrência da crise sanitária e que a eventual responsabilidade do ex-presidente deve ser apurada.
"Ele cometeu muitos crimes. Os sigilos serão obviamente encerrados, porque não tem cabimento. Não tem que haver uma perseguição a ninguém, o que tem que haver é um processo democrático", emendou o deputado.
O deputado federal também disse que a Embratur tem de promover o País no exterior. "Embratur é promoção do Brasil para fora", declarou o parlamentar ao chegar ao Congresso para a posse do presidente eleito.
"Vamos fazer análise de ecossistema do turismo. É um grande setor de geração de emprego em vários lugares do mundo. No Brasil, tem turismo de lazer, de negócios, esportivo, climático", emendou. O futuro presidente da agência prometeu também retomar o diálogo no setor.
Freixo chegou a ser cotado para o Ministério do Turismo, mas Lula decidiu dar o comando da pasta ao União Brasil, que escolheu a deputada Daniela do Waguinho (RJ). O petista negociou espaço no governo a legendas de centro com o objetivo de aumentar sua base parlamentar no Congresso, mas enfrentou dificuldades nas negociações.
Como mostrou o Broadcast Político em 21 de dezembro, depois de ser descartado para o Turismo, o destino de Freixo no governo estava entre a presidência da Embratur e a Secretaria de Segurança Pública do Ministério da Justiça, cargo que acabou ficando com o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE).
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