Publicado 02/01/2023 11:34 | Atualizado 02/01/2023 11:47
Antes que começasse o ritual de posse presidencial em Brasília, 27 governadores assumiram seus cargos pelo país, priorizando, em comum, as promessas de novas obras e antecipando a disposição de entendimento político com a nova equipe do Palácio do Planalto. Pela primeira vez, um estado (Pernambuco) elegeu duas mulheres, como governadora e vice. Também pela primeira vez, um governador (Rio Grande do Sul) leva à cerimônia de posse um companheiro e lhe faz elogios em suas falas.
No Rio, o bolsonarista Cláudio Castro avisou que quer trabalhar em conjunto com o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em estados como Bahia e Ceará, onde o PT venceu, o tema dominante dos empossados, respectivamente Jerônimo Rodrigues e Elmano de Freitas, foram animados elogios à vitória e à posse de Lula em Brasília. No Recife, ao lado da vice, Priscila Krause (Cidadania), a governadora Raquel Lira usou seu primeiro discurso para fazer duras críticas ao PSB que encerrou um ciclo de 16 anos à frente do estado.
Com a segunda maior votação em outubro passado (4,2 milhões de votos), Ratinho Jr. (PSD), assumiu em Curitiba dizendo que entrava em 2023 "muito otimista", garantiu que o Paraná "continuará sendo uma terra de oportunidades" e comemorou a construção da segunda ponte do Estado em Foz do Iguaçu.
Em Porto Alegre, o fato mais comentado na segunda posse do tucano Eduardo Leite foi a presença, ao seu lado, de seu companheiro, o médico capixaba Thalis Bolzan. "Além de amor, tenho por ele respeito e admiração", afirmou, ressaltando que Thalis se dedica a crianças com câncer e causas sociais. Ironizado na campanha pelo rival Onix Lorenzoni, ele disse ter orgulho de ver "a opinião pública unida para condenar a homofobia".
No Rio, mais que a posse o que repercutiu foi a entrevista dada pelo governador reempossado Cláudio de Castro. Filiado ao PL, ele deixou clara a disposição de dialogar com Lula e o PT. "O povo fez sua escolha", advertiu. "Precisamos de ajuda do governo federal na infraestrutura. Será um diálogo baseado em pautas."
No Rio, o bolsonarista Cláudio Castro avisou que quer trabalhar em conjunto com o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em estados como Bahia e Ceará, onde o PT venceu, o tema dominante dos empossados, respectivamente Jerônimo Rodrigues e Elmano de Freitas, foram animados elogios à vitória e à posse de Lula em Brasília. No Recife, ao lado da vice, Priscila Krause (Cidadania), a governadora Raquel Lira usou seu primeiro discurso para fazer duras críticas ao PSB que encerrou um ciclo de 16 anos à frente do estado.
Com a segunda maior votação em outubro passado (4,2 milhões de votos), Ratinho Jr. (PSD), assumiu em Curitiba dizendo que entrava em 2023 "muito otimista", garantiu que o Paraná "continuará sendo uma terra de oportunidades" e comemorou a construção da segunda ponte do Estado em Foz do Iguaçu.
Em Porto Alegre, o fato mais comentado na segunda posse do tucano Eduardo Leite foi a presença, ao seu lado, de seu companheiro, o médico capixaba Thalis Bolzan. "Além de amor, tenho por ele respeito e admiração", afirmou, ressaltando que Thalis se dedica a crianças com câncer e causas sociais. Ironizado na campanha pelo rival Onix Lorenzoni, ele disse ter orgulho de ver "a opinião pública unida para condenar a homofobia".
No Rio, mais que a posse o que repercutiu foi a entrevista dada pelo governador reempossado Cláudio de Castro. Filiado ao PL, ele deixou clara a disposição de dialogar com Lula e o PT. "O povo fez sua escolha", advertiu. "Precisamos de ajuda do governo federal na infraestrutura. Será um diálogo baseado em pautas."
Um dos reempossados mais otimistas do dia foi Romeu Zema, em Minas Gerais, que se elegeu em 2018 apenas com o Novo e agora volta com dez partidos a apoiá-lo, "uma situação muito diferente", admitiu, pois permite levar adiante seu projeto principal, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, que enfrenta a oposição do forte petismo no estado.
Reeleito em Alagoas, Paulo Dantas (MDB), tomou posse afirmando que "suou para fazer do Estado um lugar melhor para todos", mas "infelizmente o Brasil voltou ao Mapa da Fome". Dantas falou também da valorização das mulheres e do compromisso com indígenas, quilombolas e LGBTQIA.
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