Publicado 02/01/2023 20:15
Brasília - Sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou nesta segunda (2), recados claros ao dizer que a disputa eleitoral foi encerrada e, a quem perdeu, cabe "lamber as feridas e se preparar para uma próxima eleição".
"A eleição se encerra. Cabe a quem ganhou, governar. E obviamente, quem governa precisa de ordem, de paz e não de conflituosidade. Quem eventualmente perdeu, com uma margem maior ou menor, recebe uma designação para fazer oposição. Também é uma missão constitucional", disse o Gilmar durante a posse do novo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD).
O ministro disse que é fundamental respeitar os dissensos e a liberdade de expressão, questões que não podem, segundo ele, colocar em xeque a democracia. "E acho que essa é uma grande missão", reforçou. Ele ainda disse ter acompanhado com "preocupação" casos vivenciados durante as eleições, como boicote de empresas e interdições de rodovias em Mato Grosso, que visavam influenciar os resultados das urnas.
Em tom pacificador, Gilmar afirmou que, em um País dividido por "paixões", é fundamental mostrar às pessoas que, apesar do resultado eleitoral, a vida continua e todos devem manter a união em defesa do Brasil, respeitando os limites da democracia. "Avançamos progressos significativos dentro dos marcos democráticos", disse, ao citar a Constituição Federal de 1988.
Conhecido como um "ministro do Centrão", com perfil mais político, Gilmar disse ainda que não se pode ter adversariedade política como elemento de inimizade absoluta. "O adversário, e a gente está vendo isso na composição do ministério, o eventual adversário de ontem é o aliado potencial de hoje. A democracia se faz assim", afirmou, citando a composição ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que abarca nomes que apoiaram, inclusive, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
"A eleição se encerra. Cabe a quem ganhou, governar. E obviamente, quem governa precisa de ordem, de paz e não de conflituosidade. Quem eventualmente perdeu, com uma margem maior ou menor, recebe uma designação para fazer oposição. Também é uma missão constitucional", disse o Gilmar durante a posse do novo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD).
O ministro disse que é fundamental respeitar os dissensos e a liberdade de expressão, questões que não podem, segundo ele, colocar em xeque a democracia. "E acho que essa é uma grande missão", reforçou. Ele ainda disse ter acompanhado com "preocupação" casos vivenciados durante as eleições, como boicote de empresas e interdições de rodovias em Mato Grosso, que visavam influenciar os resultados das urnas.
Em tom pacificador, Gilmar afirmou que, em um País dividido por "paixões", é fundamental mostrar às pessoas que, apesar do resultado eleitoral, a vida continua e todos devem manter a união em defesa do Brasil, respeitando os limites da democracia. "Avançamos progressos significativos dentro dos marcos democráticos", disse, ao citar a Constituição Federal de 1988.
Conhecido como um "ministro do Centrão", com perfil mais político, Gilmar disse ainda que não se pode ter adversariedade política como elemento de inimizade absoluta. "O adversário, e a gente está vendo isso na composição do ministério, o eventual adversário de ontem é o aliado potencial de hoje. A democracia se faz assim", afirmou, citando a composição ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que abarca nomes que apoiaram, inclusive, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Fome e questões sociais
Neste mesmo discurso, Mendes destacou a defesa do combate à fome e a necessidade de o País estar atento às questões sociais.
"Não podemos ser o maior produtor de alimentos do mundo com milhões de pessoas passando fome", disse Gilmar, repetindo um dos recorrentes discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ontem, no segundo pronunciamento da posse, realizado no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo fez uma extensa fala focada na necessidade de tirar, mais uma vez, o País do mapa da fome.
O ministro afirmou ainda que o Brasil terá enormes desafios pela frente e defendeu a conciliação entre responsabilidade social e fiscal. Ele participou nesta tarde da posse do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). Em referência à atuação dos ministérios no novo governo, ele disse acreditar na integração entre as pastas. "Agricultura exige", pontuou.
"Não podemos ser o maior produtor de alimentos do mundo com milhões de pessoas passando fome", disse Gilmar, repetindo um dos recorrentes discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ontem, no segundo pronunciamento da posse, realizado no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo fez uma extensa fala focada na necessidade de tirar, mais uma vez, o País do mapa da fome.
O ministro afirmou ainda que o Brasil terá enormes desafios pela frente e defendeu a conciliação entre responsabilidade social e fiscal. Ele participou nesta tarde da posse do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). Em referência à atuação dos ministérios no novo governo, ele disse acreditar na integração entre as pastas. "Agricultura exige", pontuou.
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