Publicado 04/01/2023 13:57
Brasília - O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta quarta-feira, 4, em cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que a indústria brasileira precisa urgentemente retomar o protagonismo na economia e expandir a participação no Produto Interno Bruto (PIB). Segundo ele, a reindustrialização é essencial para o desenvolvimento sustentável, sob o prisma da justiça social que a legitima.
Durabte a solenidade, que contou com a participação do presidente Luís Inácio Lula da Silva, Alckmin falou sobre os desafios para o setor industrial nos próximos anos.
"As mudanças climáticas, o pós-covid e guerra na Europa indicam a necessidade de uma política de reindustrialização com participação do setor produtivo, da academia, da sociedade e do setor externo. É imperativo a redução de emissão dos gases estufa e apoio ao baixo carbono, privilegiando energias limpas. O Brasil será o grande protagonista do processo de descarbonização da economia mundial", disse Alckmin.
Ele ainda declarou que o investimento em tecnologias para integrar o Brasil cadeias globais de valor indústria é essencial. Segundo ele, para cada R$ 1 investido na indústria, a economia ganha 2,43 vezes mais, com impactos positivos em todos os setores da economia. "Vamos trabalhar pelo emprego, pela distribuição de renda, em apoio a indústria, o comércio e o setor de serviços. É urgente a reversão da desindustrialização precoce no prazo, que reclama uma clara política de competitividade industrial contemporânea", disse.
O vice-presidente também relembrou que a indústria corresponde a é 11% do PIB, mas aporta 69% de todo o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, o setor responde por 29,5% da arrecadação, três vezes o seu peso na economia. "O Brasil não pode prescindir da indústria para alavancar o crescimento e se desenvolver socialmente. Ou retoma a agenda do desenvolvimento industrial ou O País não retomará o caminho do crescimento sustentável", afirmou.
Projetos e programas
Alckmin disse ainda que os projetos para o desenvolvimento da indústria no País terão de contar com a participação do setor para serem eficazes. Ele afirmou também que haverá uma sinergia de atuação de sua pasta com os ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores. "Não haverá projetos eficazes que sejam elaborados à revelia do setor produtivo e da sociedade civil", comentou.
Ele afirmou ainda que na terça, esteve com o atual presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e saudou o futuro presidente da entidade, Ricardo Alban, presente ao evento.
O vice e também ministro disse que o desenvolvimento industrial tem relação próxima com as políticas de inovação, desenvolvimento de tecnologia e comércio exterior. "Vamos achar sinergias nessas frentes, sempre poderemos contar com apoio da ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e do chanceler Mauro Vieira", afirmou.
No discurso, Alckmin lamentou a queda da participação da indústria de transformação no PIB brasileiro desde a década de 1980, quando chegou a 20%.
"Salvo períodos do governo Lula, o que se viu nos últimos anos foi seu encolhimento, chegando a 11,3% em 2021", afirmou ele, comparando a indústria brasileira com a dos Estados Unidos, que dobrou de tamanho no mesmo período; a do mundo, que aumentou em dez vezes; e da China, com crescimento de 47 vezes. "A desindustrialização é precoce e grave, joga contra o presente o compromete o futuro", disse o vice e ministro. "O presidente Lula pede com urgência uma política moderna de desenvolvimento da indústria, que parte do diagnóstico correto, seja bem desenhada e seja implantada corretamente, com avaliação apropriada com métricas e mecanismos para medir resultados, que seja continuada no tempo, porque tem se processo de maturação", afirmou.
E complementou: "Como sabemos, a imprevisibilidade e a descontinuidade dos instrumentos de apoio contribuem para insucesso de políticas em várias áreas."
Conciliação entre o Estado e o setor privado
O vice-presidente e ministro destacou também que a conciliação entre o Estado e o setor privado será o fator que integrará o País. Ele disse que o novo Ministério terá transparência e previsibilidade.
"O novo MDIC tem espaço para concepção de política voltada a fármacos, biotecnologia, nanotecnologia", afirmou Alckmin.
Segundo ele, o Brasil precisa se qualificar para um novo mundo do trabalho que está em surgimento. "O MDIC é moderno, forte e será eficiente", emendou.
Camex
O vice e ministro disse que a incorporação da Câmara de Comércio Exterior (Camex) pela pasta vai facilitar a coordenação intragovernamental. O viés do Ministério, segundo Alckmin, será "ainda mais empresarial". "O Brasil perdeu complexidade econômica", prosseguiu.
Alckmin disse que o cenário internacional será desafiador neste ano, diante da perspectiva de desaceleração das economias globais. "A menor atividade econômica mundial deve proporcionar redução dos preços dos produtos exportados pelo Brasil. Da mesma forma as importações brasileiras no próximo ano estarão ocorrendo a preços também menores", pontuou.
Entretanto, o vice-presidente e titular do MDIC disse que os desafios de competitividade do País começam a ser superados. "Vamos buscar a abertura de novos mercados para bens e serviços "
"As mudanças climáticas, o pós-covid e guerra na Europa indicam a necessidade de uma política de reindustrialização com participação do setor produtivo, da academia, da sociedade e do setor externo. É imperativo a redução de emissão dos gases estufa e apoio ao baixo carbono, privilegiando energias limpas. O Brasil será o grande protagonista do processo de descarbonização da economia mundial", disse Alckmin.
Ele ainda declarou que o investimento em tecnologias para integrar o Brasil cadeias globais de valor indústria é essencial. Segundo ele, para cada R$ 1 investido na indústria, a economia ganha 2,43 vezes mais, com impactos positivos em todos os setores da economia. "Vamos trabalhar pelo emprego, pela distribuição de renda, em apoio a indústria, o comércio e o setor de serviços. É urgente a reversão da desindustrialização precoce no prazo, que reclama uma clara política de competitividade industrial contemporânea", disse.
O vice-presidente também relembrou que a indústria corresponde a é 11% do PIB, mas aporta 69% de todo o investimento em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, o setor responde por 29,5% da arrecadação, três vezes o seu peso na economia. "O Brasil não pode prescindir da indústria para alavancar o crescimento e se desenvolver socialmente. Ou retoma a agenda do desenvolvimento industrial ou O País não retomará o caminho do crescimento sustentável", afirmou.
Projetos e programas
Alckmin disse ainda que os projetos para o desenvolvimento da indústria no País terão de contar com a participação do setor para serem eficazes. Ele afirmou também que haverá uma sinergia de atuação de sua pasta com os ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores. "Não haverá projetos eficazes que sejam elaborados à revelia do setor produtivo e da sociedade civil", comentou.
Ele afirmou ainda que na terça, esteve com o atual presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e saudou o futuro presidente da entidade, Ricardo Alban, presente ao evento.
O vice e também ministro disse que o desenvolvimento industrial tem relação próxima com as políticas de inovação, desenvolvimento de tecnologia e comércio exterior. "Vamos achar sinergias nessas frentes, sempre poderemos contar com apoio da ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e do chanceler Mauro Vieira", afirmou.
No discurso, Alckmin lamentou a queda da participação da indústria de transformação no PIB brasileiro desde a década de 1980, quando chegou a 20%.
"Salvo períodos do governo Lula, o que se viu nos últimos anos foi seu encolhimento, chegando a 11,3% em 2021", afirmou ele, comparando a indústria brasileira com a dos Estados Unidos, que dobrou de tamanho no mesmo período; a do mundo, que aumentou em dez vezes; e da China, com crescimento de 47 vezes. "A desindustrialização é precoce e grave, joga contra o presente o compromete o futuro", disse o vice e ministro. "O presidente Lula pede com urgência uma política moderna de desenvolvimento da indústria, que parte do diagnóstico correto, seja bem desenhada e seja implantada corretamente, com avaliação apropriada com métricas e mecanismos para medir resultados, que seja continuada no tempo, porque tem se processo de maturação", afirmou.
E complementou: "Como sabemos, a imprevisibilidade e a descontinuidade dos instrumentos de apoio contribuem para insucesso de políticas em várias áreas."
Conciliação entre o Estado e o setor privado
O vice-presidente e ministro destacou também que a conciliação entre o Estado e o setor privado será o fator que integrará o País. Ele disse que o novo Ministério terá transparência e previsibilidade.
"O novo MDIC tem espaço para concepção de política voltada a fármacos, biotecnologia, nanotecnologia", afirmou Alckmin.
Segundo ele, o Brasil precisa se qualificar para um novo mundo do trabalho que está em surgimento. "O MDIC é moderno, forte e será eficiente", emendou.
Camex
O vice e ministro disse que a incorporação da Câmara de Comércio Exterior (Camex) pela pasta vai facilitar a coordenação intragovernamental. O viés do Ministério, segundo Alckmin, será "ainda mais empresarial". "O Brasil perdeu complexidade econômica", prosseguiu.
Alckmin disse que o cenário internacional será desafiador neste ano, diante da perspectiva de desaceleração das economias globais. "A menor atividade econômica mundial deve proporcionar redução dos preços dos produtos exportados pelo Brasil. Da mesma forma as importações brasileiras no próximo ano estarão ocorrendo a preços também menores", pontuou.
Entretanto, o vice-presidente e titular do MDIC disse que os desafios de competitividade do País começam a ser superados. "Vamos buscar a abertura de novos mercados para bens e serviços "
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