Publicado 04/01/2023 16:54 | Atualizado 04/01/2023 16:56
O Ministério da Saúde aprovou nesta semana uma resolução para incorporar a vacinação contra a covid-19 ao calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A ideia é aplicar doses de reforço anuais em todos os mesmos grupos prioritários para a gripe, como idosos, profissionais da saúde e imunocomprometidos.
A decisão foi aprovada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e prevê a utilização da vacina bivalente desenvolvida pela Pfizer com eficácia comprovada contra a variante Ômicron original e a cepa BA1 do coronavírus. O imunizante foi aprovado em novembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o primeiro lote, com quantidade suficiente para 1,4 milhão de aplicações, chegou ao Brasil no início de dezembro.
"Até o momento, a efetividade da vacina ainda protege contra doenças graves, mas precisamos fazer essa proteção contra os grupos prioritários", afirma Ethel Maciel, recém-nomeada secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, ao Estadão. Ela explica ainda que o Ministério da Saúde continua a monitorar o surgimento de novas cepas da covid e fará qualquer alteração que se torne necessária.
Na última sexta-feira, 30, o Ministério da Saúde fechou um contrato complementar com a Pfizer que prevê a entrega de 50 milhões de doses adicionais das vacinas contra a covid. Ao todo, foram encomendadas 150 milhões de doses da farmacêutica, das quais 69 milhões serão entregues até o fim do segundo trimestre deste ano.
Grupos considerados prioritários
- Crianças de seis meses a cinco anos;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Profissionais da saúde;
- Povos indígenas;
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
- Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
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