Publicado 08/01/2023 22:50 | Atualizado 08/01/2023 23:03
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a Brasília na noite deste domingo, 8, e vistoriou o Palácio do Planalto destruído por bolsonaristas radicais. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (PL). O Governo decretou intervenção federal na segurança do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. O objetivo é conter o grande comprometimento da ordem pública do estado, marcado por atos de violência. Fica nomeado para o cargo de interventor Ricardo Garcia Cappelli.
Lula estava em Araraquara, no interior de São Paulo, para onde foi neste final de semana para acompanhar danos causados pelas chuvas na região. Após saber vândalos furaram o bloquei da Polícia Minitar do Distrito Federal e invadiram os prédios públcios, o presidente declarou a jornalistas que as instituições criadas para defender a democracia precisam ser respeitadas.
"Esses vândalos, podemos chamá-los de fascistas fanáticos, fizeram o que nunca foi feito na história deste país. É importante lembrar que a esquerda já teve gente torturada, morta e nunca, nunca vi alguma notícia em algum partido de esquerda que invadisse o Congresso Nacional, a suprema corte ou o palácio do planalto. Não tem precedente na história do país", disse.
O grupo de vândalos deixou um cenário de destruição nos três prédios. Primeiro local invadido pelos extremistas, o Congresso sofreu depredações. Um dos locais destruídos foi a liderança do PT na Câmara. Um grupo também ocupou o plenário do Senado.
A invasão do prédio do Legislativo começou com o cerco pela multidão que veio em marcha do Quartel General do Exército. Sem encontrar um policiamento suficiente, os radicais entraram pelo Salão Negro do Congresso. De lá, acessaram o plenário do Senado.
A invasão do prédio do Legislativo começou com o cerco pela multidão que veio em marcha do Quartel General do Exército. Sem encontrar um policiamento suficiente, os radicais entraram pelo Salão Negro do Congresso. De lá, acessaram o plenário do Senado.
O plenário da Corte do STF também foi invadido e o local, depredado. Cadeiras dos ministros e o brasão da República, que estava fixado no local, foram arrancados por manifestantes. "Supremo é o povo" foi uma das frases usadas durante a invasão.
Por causa da depredação, o sistema de incêndio da Corte acabou disparando, lançando jatos de água sobre as cadeiras do plenário O Estadão entrou no plenário completamente destruído.
Depois que os invasores já estavam nas dependências no STF, a Força Nacional começou a enfrentar o grupo para desocupar o prédio do tribunal. Um helicóptero da Polícia Federal passou a sobrevoar a área e, do alto, disparar bombas de gás contra os radicais.
Por causa da depredação, o sistema de incêndio da Corte acabou disparando, lançando jatos de água sobre as cadeiras do plenário O Estadão entrou no plenário completamente destruído.
Depois que os invasores já estavam nas dependências no STF, a Força Nacional começou a enfrentar o grupo para desocupar o prédio do tribunal. Um helicóptero da Polícia Federal passou a sobrevoar a área e, do alto, disparar bombas de gás contra os radicais.
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