Publicado 11/01/2023 20:08
O Exército montou um acampamento no Palácio do Planalto, três dias depois da invasão e da depredação promovidas por radicais bolsonaristas contra os Três Poderes no último domingo (8). Dezenas de militares subordinados ao Comando Militar do Planalto cercaram a sede da Presidência da República nesta quarta-feira (11), onde despacha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os soldados chegaram preparados para permanecer, se for necessário.
Ao menos dois ônibus do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP), com tropa de choque e canil, desembarcaram no Planalto militares com mochilas e equipamentos para contenção de distúrbios civis, como lançadores de bombas de gás, capacetes, armaduras, escudos, cassetetes e espingardas de bala de borracha. Outros militares, porém, portam escopetas e pistolas de munição letal.
Na garagem do palácio, no segundo subsolo, os militares instalaram camas móveis, galões de água e biombos. Eles posicionaram os equipamentos de proteção e mochilas no chão.
O reforço de segurança é muito superior ao reduzido efetivo empregado no domingo, quando houve uma tentativa de golpe de Estado, batizada por integrantes do governo Lula de ‘capitólio brasileiro’. Falhas na atuação do Exército, para impedir e repelir a investida dos golpistas, motivaram críticas dentro e fora do governo. O episódio será objeto de investigação, segundo ministros.
No dia do ataque, os soldados do Exército foram orientados e posicionados pessoalmente pelo coronel de Infantaria Paulo Jorge Fernandes da Hora. O oficial é o comandante do BGP. O coronel Fernandes vem sendo alvo de uma série de críticas e até cobranças de demissão por causa das falhas no ‘capitólio brasileiro’.
Em um dos vídeos gravados que circulam nas redes sociais, ele tenta conter a entrada de policiais militares e bate-boca com eles. Nas imagens, os policiais perguntam se ele estava "louco" e afirmam que iriam efetuar prisões. Ambos gritam palavrões.
Ao menos dois ônibus do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP), com tropa de choque e canil, desembarcaram no Planalto militares com mochilas e equipamentos para contenção de distúrbios civis, como lançadores de bombas de gás, capacetes, armaduras, escudos, cassetetes e espingardas de bala de borracha. Outros militares, porém, portam escopetas e pistolas de munição letal.
Na garagem do palácio, no segundo subsolo, os militares instalaram camas móveis, galões de água e biombos. Eles posicionaram os equipamentos de proteção e mochilas no chão.
O reforço de segurança é muito superior ao reduzido efetivo empregado no domingo, quando houve uma tentativa de golpe de Estado, batizada por integrantes do governo Lula de ‘capitólio brasileiro’. Falhas na atuação do Exército, para impedir e repelir a investida dos golpistas, motivaram críticas dentro e fora do governo. O episódio será objeto de investigação, segundo ministros.
No dia do ataque, os soldados do Exército foram orientados e posicionados pessoalmente pelo coronel de Infantaria Paulo Jorge Fernandes da Hora. O oficial é o comandante do BGP. O coronel Fernandes vem sendo alvo de uma série de críticas e até cobranças de demissão por causa das falhas no ‘capitólio brasileiro’.
Em um dos vídeos gravados que circulam nas redes sociais, ele tenta conter a entrada de policiais militares e bate-boca com eles. Nas imagens, os policiais perguntam se ele estava "louco" e afirmam que iriam efetuar prisões. Ambos gritam palavrões.
Exaltado, o coronel diz que os invasores extremistas iriam deixar o Planalto. "O pessoal tá descendo", gritou Fernandes. "Estão todos presos, ninguém vai descer, coronel", rebatem PMs da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) e do Choque. O comandante então acata e participa pessoalmente da entrega de golpistas que estavam no chão dominados.
A proteção do Palácio do Planalto é feita tradicionalmente pelo BGP e pelo 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (RGC), mas a coordenação e pedidos de reforço do efeito, segundo o Exército, cabe ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado pelo general Gonçalves Dias, ministro que foi chefe da segurança de Lula nos mandatos anteriores. O BGP tem cinco infantarias de guarda entre suas unidades.
A proteção do Palácio do Planalto é feita tradicionalmente pelo BGP e pelo 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (RGC), mas a coordenação e pedidos de reforço do efeito, segundo o Exército, cabe ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado pelo general Gonçalves Dias, ministro que foi chefe da segurança de Lula nos mandatos anteriores. O BGP tem cinco infantarias de guarda entre suas unidades.
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