Homem foi localizado e preso no município de Canoas, no Rio Grande do SulDivulgação/Polícia Civil do RS
Publicado 13/01/2023 10:56 | Atualizado 13/01/2023 11:16
Nova Hartz (RS) – A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira, 12, um médico de 39 anos acusado de abusar sexualmente de uma paciente durante consulta ginecológica na rede pública de saúde. O crime aconteceu em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul. 
De acordo com o delegado Felipe Borba, o homem já estava cumprindo pena em regime aberto por crime semelhante. O suspeito acumula antecedentes por estupro, violação sexual mediante fraude entre outros crimes.
A ordem de prisão é resultado de uma investigação em que a vítima, que não teve a idade revelada, relatou "conduta libidinosa e abusiva" por parte do médico. “Após verificarmos que o relato da vítima era fidedigno, sobretudo em razão dos antecedentes do acusado, representamos pela decretação de prisão preventiva”, afirma Borba. 
As investigações apuraram que o homem também havia sido alvo de denúncias por delitos parecidos em Caxias do Sul, São Leopoldo e Sapucaia do Sul.
De acordo com a Polícia Civil, mesmo após os crimes, o médico seguiu atuando normalmente na rede de saúde. Somente no dia 22 de dezembro foi publicado um Edital de Interdição Cautelar do exercício profissional do suspeito, por decisão do Conselho Regional de Medicina.
“Segundo o Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sui), a condenação anterior não foi notificada à autarquia federal, o que inviabilizou que se procedesse ao respectivo processamento no âmbito ético-profissional”, explicou o delegado.
Procurado por O DIA para falar sobre o caso, o Cremers não retornou o contato até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para o posicionamento do Conselho.
O homem foi localizado e preso no município de Canoas, que fica a cerca de 60 quilômetros de Nova Hartz. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Novo Hamburgo (DPPA), de onde será encaminhado ao sistema prisional.

“Esperamos que a prisão concorra para a cassação definitiva do registro médico deste indivíduo. A expectativa é que surjam relatos de outras vítimas, que devem procurar a Delegacia de Polícia local”, orientou o delegado.
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