Publicado 18/01/2023 14:37 | Atualizado 18/01/2023 15:26
Brasília - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal encaminhou à Justiça, o relatório inicial da 'campanha' de vacinação aos presos que protagonizaram atos terroristas no dia 8 de janeiro, em Brasília. No Complexo Penitenciário da Papuda, 64 golpistas detidos se recusaram a tomar vacina contra a covid-19.
O imunizante, inúmeras vezes desqualificado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi oferecido aos detentos não vacinados. O relatório divulgado pela equipe médica da Papupa informa que 134 dos 904 bolsonaristas presos receberam algum tipo vacina no presídio. O documento foi assinado no dia 11 de janeiro, mas só foi divulgado pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, nesta terça-feira, 17.
Apesar da corrente negacionista difundida pelo antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o relatório não deixa claro se os outros 706 detentos que passaram pela triagem tinham esquema vacinal completo – ou se a adesão à imunização contra Covid ainda estava sendo apurada.
O relatório não específica os tipos de vacinas foram aplicadas e se os demais 706 detentos possuem esquema vacinal completo ou parcial, mas detalha as seguintes condutas:
- 64 recusas para vacina de Covid-19;
- 64 recusas para vacina de Covid-19;
- 19 recusas para vacina de Hepatite B;
- 19 recusas para vacina de Tétano;
- 19 recusas para vacina Tríplice viral;
- 02 recusas para vacina Pneumo 23.
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