O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do PlanaltoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 18/01/2023 18:48
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , no dia 10 de fevereiro. O petista será recebido na Casa Branca, em Washington D.C., sede do governo norte-americano.

Lula deve passar pela Argentina e Uruguai ainda em janeiro, entre os dias 22 e 25, para se reunir com o presidente argentino Alberto Fernández e o presidente uruguaio, Luis Alberto Lacalle Pou.

Atos golpistas
Biden e o presidente brasileiro conversaram por telefone um dia após os atos golpistas na Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal.

Nas suas redes sociais, Lula agradeceu tanto a solidariedade prestada pelo norte-americano durante o telefonema, como a disposição para que haja um diálogo "permanente" entre os dois países.

"Recebi agora a ligação do presidente dos EUA, @POTUS. Agradeço a preocupação e solidariedade do presidente Biden e a disposição para um diálogo permanente entre nossos países para o fortalecimento da democracia", escreveu Lula.
Após a conversa entre os líderes, foi emitido um comunicado conjunto, onde é abordado o teor da ligação entre Lula e Biden. Foi enfatizado que os EUA apoiam incondicionalmente a democracia e a vontade do povo Brasileiro.
"O presidente Biden condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder. Os dois líderes comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos Estados Unidos, entre os quais mudança do clima, desenvolvimento econômico, paz e segurança", informou a nota.
"O presidente Biden convidou o presidente Lula a visitar Washington no início de fevereiro para consultas aprofundadas sobre uma ampla agenda comum, e o presidente Lula aceitou o convite", completou.

Os atos em Brasília deixaram um rastro de destruição ao vandalizar o patrimônio público, artístico, histórico e arquitetônico brasileiro. Com uma invasão planejada há semanas através das redes sociais, grupos golpistas incitavam a um golpe de Estado no país através da ocupação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
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