O presidente Lula participa de reunião com reitores das universidades federais e dos institutos federais, no Palácio do Planalto.Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 19/01/2023 13:58 | Atualizado 19/01/2023 15:29
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou as críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os impactos negativos da gestão na educação nacional. Emocionado, o chefe do Executivo disse que "o Brasil foi tomado pelo ódio porque, em algum momento, começou a se negar a política" e destacou ser preciso combater a onda de extrema-direita no mundo.

"Quando se nega a política, acontece nos Estados Unidos o que aconteceu com o ex-presidente Donald Trump", disse o presidente.
Lula se reuniu com reitores de universidades e institutos federais no Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira, 19. Acompanham o presidente os ministros da Educação, Camilo Santana, da Ciência e Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e da Casa Civil, Rui Costa.
"Acontece no Brasil o que aconteceu com o 'Coiso'", em referência a Bolsonaro, mas se negando a citar o nome do ex-presidente. De acordo com o petista, a extrema-direita que ressurge no mundo é um "monstro que temos que enfrentar e derrotar".

Retrocesso nas escolas

Lula disse que a população não tem dimensão do retrocesso que ocorreu no Brasil em cada escola, local de trabalho e "a cada local que as pessoas estavam acostumadas habituadas a uma certa civilização", citando o dia 8 de janeiro e os atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília. O chefe do Executivo aproveitou o encontro para relembrar da morte do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, que se suicidou em 2017.
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