Publicado 30/01/2023 12:41
Brasília - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira, 30, que o governo federal usará recursos do Fundo Amazônia para ajudar o povo Yanomami. Após as denúncias da situação de abandono da população indígena, que enfrenta uma grave crise humanitária e sanitária, com registros de mortes provocadas por doenças como desnutrição e malária. A contaminação por mercúrio, descartado pelo garimpo ilegal no rios da Terra Yanomami, em Roraima, é outra causa de doenças.
"Os recursos do Fundo Amazônia serão deslocados para ações emergenciais. Essas ações estão sendo tratadas em vários níveis, que envolvem: a questão da saúde; o tratamento ao problema da grave situação de fome, que está assolando as comunidades; a parte de segurança, para que essas pessoas possam ficar em suas comunidades, e isso tem a ver com operações de desintrusão do garimpo criminoso dentro dessas comunidades", afirmou Marina.
"Os recursos do Fundo Amazônia serão deslocados para ações emergenciais. Essas ações estão sendo tratadas em vários níveis, que envolvem: a questão da saúde; o tratamento ao problema da grave situação de fome, que está assolando as comunidades; a parte de segurança, para que essas pessoas possam ficar em suas comunidades, e isso tem a ver com operações de desintrusão do garimpo criminoso dentro dessas comunidades", afirmou Marina.
Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Fundo Amazônia, que bloqueou os recursos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), anunciou a reativação do programa criado em 2018 para financiar ações de redução do desmatamento e de emissões provenientes da degradação da floresta, além de projetos que incentivem o desenvolvimento sustentável. A Noruega informou que o Brasil já poderia gastar cerca de R$ 3 bilhões doados ao Fundo Amazônia. Já Alemanha anunciou a destinação de 35 milhões de euros, cerca de R$ 192,5 milhões.
Marina Silva anunciou a medida os recursos do fundo ao povo Yanomami após o encontro com a ministra da Cooperação da Alemanha, Svenja Schulze, nesta segunda, 30. Os governos de Alemanha e Noruega, juntos, são responsáveis por mais de 99% dos depósitos.
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