Publicado 03/02/2023 15:14
Rio – O novo Boletim InfoGripe Fiocruz foi divulgado nesta sexta-feira (3), revelando a manutenção de um cenário positivo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) pelo país. A maioria das unidades federativas mantém queda ou estabilidade em um patamar relativamente baixo quando comparado ao histórico dos últimos anos.
O estudo, que tem como base os dados inseridos até 30 de janeiro no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), aponta para sinal de queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).
Ainda de acordo com os dados, em todas as faixas etárias a partir de cinco anos há um predomínio da covid-19 entre os casos positivos, com maior destaque na população adulta. Já entre crianças de zero a quatro anos, o vírus sincicial respiratório (VSR) mantém presença expressiva, principalmente no Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, nos três estados da Região Sul e no Distrito Federal – este último sendo o único a ter indícios de uma manutenção do patamar elevado nos casos de Srag na faixa etária.
Nas últimas quatro semanas, a porcentagem de resultados positivos entre os casos de vírus respiratórios foi de 0,9% para influenza A, 0,7% para influenza B, 18,8% para VSR e 71,3% para covid-19. Já entre os óbitos, 94,7% foram em decorrência do coronavírus, 1,5% do VSR e 1,1% da influenza A. Não houve registro de morte como resultado da influenza B.
Estados e capitais
Das 27 unidades federativas, apenas Acre, Amazonas e Maranhão apresentam crescimento na tendência de longo prazo até a semana quatro, correspondente ao período entre 22 a 28 de janeiro. Nos dois últimos, o volume de casos semanais ainda é baixo em relação ao histórico, e os dados por faixa etária são compatíveis com um cenário de oscilação. No Acre, há aumento entre as crianças e a população adulta.
Cinco das 27 capitais apresentam crescimento na tendência de longo prazo até o mesmo período: Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES). Em Rio Branco, o crescimento se concentra principalmente entre crianças pequenas. Nas outras quatro capitais, os dados por faixa etária sugerem que o crescimento se trata de oscilação em torno de patamar baixo.
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