Publicado 09/02/2023 11:45
Rio - O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) utilizou uma rede social nesta quarta-feira, 8, para ironizar o preço da gasolina. Na publicação, junto com figurinhas que remetem a "fazer silêncio", o parlamentar compartilhou uma imagem de uma manchete do portal IG que afirma que o valor do combustível chegou a dez reais por litro em dois Estados. A reportagem, entretanto, foi publicada em março de 2022, durante o governo de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Prontamente, o vereador foi desmentido pelos internautas, que buscaram a publicação original. "Coisa feia, hein, cabeça de filtro de barro? Postando as cagadas do teu pai como se fossem hoje?", disse um usuário da rede. "Fake news é crime. Essa notícia é do governo do seu pai", comentou outro.
O preço da gasolina foi um assunto espinhoso durante o governo Bolsonaro, que, como mostraram pesquisas de opinião, chegou a ser considerado o principal culpado pela crise. O aumento no valor do litro do combustível impactou negativamente a popularidade do ex-presidente que, durante a campanha eleitoral, recorreu à PEC dos Combustíveis para tentar segurar novos reajustes e baratear o insumo.
O texto, sancionado em junho de 2022, criou o teto de 17% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Na época, entretanto, o ex-presidente vetou trechos incluídos pelo Senado Federal que beneficiariam os Estados na compensação pela perda de receita com o tributo.
Durante discussão no Congresso, a medida foi criticada por bancadas acionadas pelos governadores de diversos Estados, uma vez que o valor arrecadado pelo ICMS de combustíveis e energia elétrica é revertido nas esferas estaduais em políticas públicas voltadas para educação, saúde, segurança pública, dentre outros.
O preço da gasolina foi um assunto espinhoso durante o governo Bolsonaro, que, como mostraram pesquisas de opinião, chegou a ser considerado o principal culpado pela crise. O aumento no valor do litro do combustível impactou negativamente a popularidade do ex-presidente que, durante a campanha eleitoral, recorreu à PEC dos Combustíveis para tentar segurar novos reajustes e baratear o insumo.
O texto, sancionado em junho de 2022, criou o teto de 17% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Na época, entretanto, o ex-presidente vetou trechos incluídos pelo Senado Federal que beneficiariam os Estados na compensação pela perda de receita com o tributo.
Durante discussão no Congresso, a medida foi criticada por bancadas acionadas pelos governadores de diversos Estados, uma vez que o valor arrecadado pelo ICMS de combustíveis e energia elétrica é revertido nas esferas estaduais em políticas públicas voltadas para educação, saúde, segurança pública, dentre outros.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.