Publicado 18/02/2023 15:49
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai conversar por telefone com o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, nos próximos dias. O petista reforçará que o posicionamento do Brasil é para que a guerra entre ucranianos e russos chegue ao fim e se colocará à disposição para mediar o fim do conflito.
De acordo com o jornalista Jamil Chade, do portal 'UOL', o chefe do Executivo ucraniano buscava conversar com Lula desde o início de janeiro. O diálogo foi negociado nos últimos dias quando os diplomatas dos dois países se encontraram neste sábado, 18, em Munique, na Alemanha.
A data do telefonema ainda está em negociação. A definição está prevista para acontecer logo após o Carnaval no Brasil. O petista também pretende se encontrar com Sergei Lavrov. O chanceler russo visitará o país em abril.
Desde que assumiu a presidência, Lula tem feito críticas a Rússia, Ucrânia e países que fazem parte da OTAN. Na avaliação do petista, os russos erraram ao invadir a terra ucraniana, mas desaprovou que outras nações enviem armas aos ucranianos e não articulem para encontrar uma solução para que o conflito chegue ao fim.
O Brasil declarou oficialmente que o governo de Vladimir Putin é o principal responsável pela guerra, mas deixou claro que não vai enviar armas em apoio aos ucranianos. Brasília sinalizou que seu papel será de mediar uma conversa entre os dois países para que o confronto tenha um ponto final.
O governo de Kiev demonstrou boa vontade com o interesse de Lula em promover a paz entre russos e ucranianos. A Ucrânia sinalizou, pela primeira vez, que deverá fazer um apelo pelo fim das hostilidades em uma resolução que será votada na Assembleia Geral da ONU, na próxima semana.
Brasil mantém posição contrária ao armamento de países
De acordo com o jornalista Jamil Chade, do portal 'UOL', o chefe do Executivo ucraniano buscava conversar com Lula desde o início de janeiro. O diálogo foi negociado nos últimos dias quando os diplomatas dos dois países se encontraram neste sábado, 18, em Munique, na Alemanha.
A data do telefonema ainda está em negociação. A definição está prevista para acontecer logo após o Carnaval no Brasil. O petista também pretende se encontrar com Sergei Lavrov. O chanceler russo visitará o país em abril.
Desde que assumiu a presidência, Lula tem feito críticas a Rússia, Ucrânia e países que fazem parte da OTAN. Na avaliação do petista, os russos erraram ao invadir a terra ucraniana, mas desaprovou que outras nações enviem armas aos ucranianos e não articulem para encontrar uma solução para que o conflito chegue ao fim.
O Brasil declarou oficialmente que o governo de Vladimir Putin é o principal responsável pela guerra, mas deixou claro que não vai enviar armas em apoio aos ucranianos. Brasília sinalizou que seu papel será de mediar uma conversa entre os dois países para que o confronto tenha um ponto final.
O governo de Kiev demonstrou boa vontade com o interesse de Lula em promover a paz entre russos e ucranianos. A Ucrânia sinalizou, pela primeira vez, que deverá fazer um apelo pelo fim das hostilidades em uma resolução que será votada na Assembleia Geral da ONU, na próxima semana.
Brasil mantém posição contrária ao armamento de países
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, conversou com dezenas de autoridades internacionais ao participar de uma conferência de segurança no mundo, em Munique. Em reuniões bilaterais, ele manteve o discurso que o Brasil não enviará armas para Ucrânia.
Desta vez, as nações não tentaram convencer o governo brasileiro a entrar diretamente na guerra. A conversa se deu para encontrar soluções para que o conflito tenha um ponto final o mais breve possível.
Porém, lideranças internacionais acreditam que o plano do Brasil não funcionará neste momento. Todos entendem que há uma inclinação dos dois países envolvidos na guerra para realizar novas ofensivas.
Desta vez, as nações não tentaram convencer o governo brasileiro a entrar diretamente na guerra. A conversa se deu para encontrar soluções para que o conflito tenha um ponto final o mais breve possível.
Porém, lideranças internacionais acreditam que o plano do Brasil não funcionará neste momento. Todos entendem que há uma inclinação dos dois países envolvidos na guerra para realizar novas ofensivas.
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