Publicado 19/02/2023 17:22
Nascido no Rio de Janeiro e tido como patrimônio do carnaval de rua carioca há 15 anos, o Bloco das Trepadeiras fez hoje (19) sua estreia na capital federal. O grupo tem como mote o empoderamento feminino. Cada foliã escolhe o nome de uma planta, trepadeira ou não, e segue para as ruas com a plaquinha que vai identificá-la no meio da folia.
A atriz Fernanda Rocha, de 45 anos, é uma das organizadoras do Bloco das Trepadeiras em Brasília. Nanda, como prefere ser chamada, não pôde viajar para curtir o bloco no Rio este ano e resolveu criar uma “ramificação” na Vila Planalto, região central da capital federal. “Achamos que seríamos umas três gatas pingadas, mas já temos mais de 70 mulheres inscritas”.
“Eu entendi muito de sororidade vendo o Bloco das Trepadeiras. Além da gente estar juntas, se tem uma mulher passando mal, a gente gruda nela. Se a gente vê que tem uma mulher indo fazer xixi sozinha, a gente cola e vai junto. Temos uma educação sobre o que é carnaval e sobre o que é ser mulher.”
A jornalista Karol Diniz, de 39 anos, é amiga de Nanda e ajudou a organizar o Bloco das Trepadeiras em Brasília. Ela lembrou que a proposta é que as foliãs, cada qual com a sua nomenclatura de planta, saiam na frente dos demais blocos de rua e “trepem” em árvores e marquises do bairro, se posicionando para a passagem do cortejo.
“Eu nasci em Brasília e vi essa cultura brasiliense sendo formada. Uma cultura de carnaval de rua. Então hoje a gente está na rua. É lindo ver os bloquinhos e as tradições de outros carnavais virem pra cá. Somos essa cidade de braços abertos pra pessoas de cidades e estados diferentes.”
A também jornalista Noeli Nobre, de 43 anos, decidiu aderir à proposta do Bloco das Trepadeiras no carnaval de Brasília este ano. A planta escolhida foi a estrelícia, também conhecida como ave do paraíso por sua semelhança com um pássaro. Com uma pluma na cabeça e biquíni com temática de folhas, ela demonstrou animação com a estreia.
“Eu entendi muito de sororidade vendo o Bloco das Trepadeiras. Além da gente estar juntas, se tem uma mulher passando mal, a gente gruda nela. Se a gente vê que tem uma mulher indo fazer xixi sozinha, a gente cola e vai junto. Temos uma educação sobre o que é carnaval e sobre o que é ser mulher.”
A jornalista Karol Diniz, de 39 anos, é amiga de Nanda e ajudou a organizar o Bloco das Trepadeiras em Brasília. Ela lembrou que a proposta é que as foliãs, cada qual com a sua nomenclatura de planta, saiam na frente dos demais blocos de rua e “trepem” em árvores e marquises do bairro, se posicionando para a passagem do cortejo.
“Eu nasci em Brasília e vi essa cultura brasiliense sendo formada. Uma cultura de carnaval de rua. Então hoje a gente está na rua. É lindo ver os bloquinhos e as tradições de outros carnavais virem pra cá. Somos essa cidade de braços abertos pra pessoas de cidades e estados diferentes.”
A também jornalista Noeli Nobre, de 43 anos, decidiu aderir à proposta do Bloco das Trepadeiras no carnaval de Brasília este ano. A planta escolhida foi a estrelícia, também conhecida como ave do paraíso por sua semelhança com um pássaro. Com uma pluma na cabeça e biquíni com temática de folhas, ela demonstrou animação com a estreia.
“Nos últimos anos, curti carnaval aqui em Brasília. Antigamente, não ia pra carnaval por aqui, mas é porque não tinha carnaval antes. Agora tem. De dez anos pra cá, temos carnaval em Brasília. Quase ninguém mais viaja, as pessoas ficam mesmo por aqui. Sair pra quê, não é mesmo?”.
O bloco das trepadeiras saiu junto com os blocos Charretinha do Forró (infantil) e Tropicaos.
O bloco das trepadeiras saiu junto com os blocos Charretinha do Forró (infantil) e Tropicaos.
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