Publicado 22/02/2023 08:51
São Paulo - O número de mortos após o forte temporal no litoral Norte de São Paulo durante o Carnaval subiu para 48, informou a major Luciana Soares, porta-voz do Corpo de Bombeiros, à "Rádio Eldorado". São 47 vítimas em São Sebastião e uma em Ubatuba. As buscas por desaparecidos, que haviam sido interrompidas por causa de novas chuvas na última terça-feira, 21, foram retomados na manhã desta quarta-feira, 22.
Até o momento, 26 vítimas foram resgatadas com vida São Sebastião. a cidade registrou mais de 600 mm de chuva em 24 horas no último fim de semana. A previsão da Defesa Civil é que chova 200 mm nas próximas 72 horas na região. A Prefeitura informou que 1.730 pessoas estão desalojadas e 1.686 estão abrigadas em escolas, creches, igrejas e no Instituto Verdescola.
De acordo com a major, ainda há riscos, mas as análises técnicas mostram que neste momento eles estão sob controle. Luciana afirma que ainda há locais de difícil acesso e que militares estão ajudando as equipes a chegar nesses pontos. São quase 200 bombeiros, além de cerca de 100 agentes do Exército, envolvidos nas operações. "A maior dificuldade é depender da condição climática", diz a major. Muitas vezes, acrescenta, os bombeiros são obrigados a parar por causa da volta das chuvas.
Desaparecidos
A quantidade de desaparecidos, segundo ela, é de 36, mas ainda não foi feita atualização da lista após serem achados novos corpos. "Não temos como precisar (quando será) o término dessa operação", afirma. "É bem possível que esse atendimento se estenda por meses." Sobre a possibilidade de encontrar desaparecidos ainda com vida, a major afirmou que isso depende da obstrução das vias aéreas das vítimas.
Os temporais na região se tornaram os maiores registrados na história do Brasil. De acordo com o Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres (Cemaden), as chuvas que caíram no último sábado, 18, e domingo, 19, resultaram no acumulado de 682 mm em Bertioga e 626 mm em São Sebastião, maiores valores acumulados já registrados no país.
De acordo com a major, ainda há riscos, mas as análises técnicas mostram que neste momento eles estão sob controle. Luciana afirma que ainda há locais de difícil acesso e que militares estão ajudando as equipes a chegar nesses pontos. São quase 200 bombeiros, além de cerca de 100 agentes do Exército, envolvidos nas operações. "A maior dificuldade é depender da condição climática", diz a major. Muitas vezes, acrescenta, os bombeiros são obrigados a parar por causa da volta das chuvas.
Desaparecidos
A quantidade de desaparecidos, segundo ela, é de 36, mas ainda não foi feita atualização da lista após serem achados novos corpos. "Não temos como precisar (quando será) o término dessa operação", afirma. "É bem possível que esse atendimento se estenda por meses." Sobre a possibilidade de encontrar desaparecidos ainda com vida, a major afirmou que isso depende da obstrução das vias aéreas das vítimas.
Os temporais na região se tornaram os maiores registrados na história do Brasil. De acordo com o Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres (Cemaden), as chuvas que caíram no último sábado, 18, e domingo, 19, resultaram no acumulado de 682 mm em Bertioga e 626 mm em São Sebastião, maiores valores acumulados já registrados no país.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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