Publicado 27/02/2023 16:48
O vice-presidente Geraldo Alckmin disse, nesta segunda-feira, 27, que os Estados Unidos estão empenhados na arrecadação de recursos vultosos para o Fundo Amazônia, embora os norte-americanos ainda não tenham definido um valor a ser doado.
As declarações foram dadas após reunião de Alckmin com o enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, no Palácio Itamaraty, da qual participou também a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a de outros representantes do governo brasileiro e dos Estados Unidos.
"O enviado John Kerry não definiu valor, mas colocou que vai se empenhar junto ao governo, junto ao Congresso norte-americano e junto à iniciativa privada para termos recursos vultosos, não só no Fundo Amazônia como também em outras cooperações", disse Alckmin após a reunião.
A intenção dos EUA de contribuir com o Fundo Amazônia, recentemente reativado pelo governo brasileiro, foi anunciada durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Washington, no início do mês.
A embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, disse neste mês que o valor a ser doado para o Fundo Amazônia ainda está sendo definido pelo governo e o Congresso norte-americanos.
O motivo oficial para a vinda de John Kerry ao Brasil é dar andamento ao Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas Brasil-EUA, relançado oficialmente por Lula e Biden em 10 de fevereiro, e fazer avançar a cooperação entre os dois países na reversão do desmatamento da Amazônia. Entre outros temas, estão também o impulso às energias limpas e alternativas de renda para a população da região amazônica.
John Kerry fica no país até esta terça-feira, 28, quando segue para o Panamá. A embaixada dos EUA e o governo brasileiro não confirmaram um possível encontro entre ele o presidente Lula. Ainda hoje o enviado especial dos EUA para o clima deve visitar o Congresso Nacional.
Fundo Amazônia
As declarações foram dadas após reunião de Alckmin com o enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, no Palácio Itamaraty, da qual participou também a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a de outros representantes do governo brasileiro e dos Estados Unidos.
"O enviado John Kerry não definiu valor, mas colocou que vai se empenhar junto ao governo, junto ao Congresso norte-americano e junto à iniciativa privada para termos recursos vultosos, não só no Fundo Amazônia como também em outras cooperações", disse Alckmin após a reunião.
A intenção dos EUA de contribuir com o Fundo Amazônia, recentemente reativado pelo governo brasileiro, foi anunciada durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Washington, no início do mês.
A embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, disse neste mês que o valor a ser doado para o Fundo Amazônia ainda está sendo definido pelo governo e o Congresso norte-americanos.
O motivo oficial para a vinda de John Kerry ao Brasil é dar andamento ao Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas Brasil-EUA, relançado oficialmente por Lula e Biden em 10 de fevereiro, e fazer avançar a cooperação entre os dois países na reversão do desmatamento da Amazônia. Entre outros temas, estão também o impulso às energias limpas e alternativas de renda para a população da região amazônica.
John Kerry fica no país até esta terça-feira, 28, quando segue para o Panamá. A embaixada dos EUA e o governo brasileiro não confirmaram um possível encontro entre ele o presidente Lula. Ainda hoje o enviado especial dos EUA para o clima deve visitar o Congresso Nacional.
Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia tem objetivo de financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma. O mecanismo de financiamento havia sido desativado no governo passado e foi reativado agora após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O fundo conta atualmente com R$ 5,4 bilhões, sendo que R$ 1,8 bilhão já foram contratados e há 14 projetos do edital de 2018 qualificados para serem aprovados.
Criado em 2008, o fundo recebe doações de instituições e governos internacionais para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Em 2019, a Alemanha e a Noruega suspenderam os repasses para novos projetos após o governo brasileiro, na gestão de Jair Bolsonaro, apresentar sugestões de mudança na aplicação dos recursos e extinguir colegiados de gestão do dinheiro.
Criado em 2008, o fundo recebe doações de instituições e governos internacionais para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Em 2019, a Alemanha e a Noruega suspenderam os repasses para novos projetos após o governo brasileiro, na gestão de Jair Bolsonaro, apresentar sugestões de mudança na aplicação dos recursos e extinguir colegiados de gestão do dinheiro.
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