Publicado 16/03/2023 17:33
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usará a viagem à China para reforçar laços com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O chefe do Executivo federal quer dar protagonismo ao então aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e evidenciar que está aberto para dialogar com o Congresso Nacional.
Na semana passada, o petista se encontrou com Lira e soube que o Planalto não tem uma base sólida na Casa. O presidente da Câmara avisou que as conversas precisam ser menos truncadas e mais objetivas. Também destacou a necessidade de liberação de cargos e emendas.
Inicialmente, Lula demonstrou desconforto, porque ele não é favorável ao orçamento secreto. Porém, após o encontro com Lira, escutou de aliados que será preciso ser mais flexível com a Câmara, pois o União Brasil e o PSD não estão dando sustentação ao governo.
O presidente da República convidou o presidente da Câmara para ir à China com o objetivo de transformá-lo em aliado. Inclusive, Lula já avisou para lideranças do PT de que, caso os deputados da base não consigam fazer as articulações necessárias, ele convidará o PP para estar no governo, ocupando cargos em ministérios.
O mandatário informou que não ficará refém do Congresso e nem manterá pessoas "ineficientes" ao seu lado. A informação foi comemorada por Lira, mas muito mal recebida por caciques do PSOL, PSB, Rede e até mesmo do PT.
Nos últimos dias, as reclamações em cima da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, cresceram. Ela fez diversas críticas públicas para nomes de outras siglas que estão no governo e entrou em queda de braço com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O entendimento de União Brasil, MDB, PSD e até mesmo do grupo econômico do governo federal é que Gleisi tenta minar outras agremiações para ter maior poder dentro do Planalto. Todos já pediram para que Lula colocasse um freio e o presidente tem feito isso.
VIRA-CASACA?
Na semana passada, o petista se encontrou com Lira e soube que o Planalto não tem uma base sólida na Casa. O presidente da Câmara avisou que as conversas precisam ser menos truncadas e mais objetivas. Também destacou a necessidade de liberação de cargos e emendas.
Inicialmente, Lula demonstrou desconforto, porque ele não é favorável ao orçamento secreto. Porém, após o encontro com Lira, escutou de aliados que será preciso ser mais flexível com a Câmara, pois o União Brasil e o PSD não estão dando sustentação ao governo.
O presidente da República convidou o presidente da Câmara para ir à China com o objetivo de transformá-lo em aliado. Inclusive, Lula já avisou para lideranças do PT de que, caso os deputados da base não consigam fazer as articulações necessárias, ele convidará o PP para estar no governo, ocupando cargos em ministérios.
O mandatário informou que não ficará refém do Congresso e nem manterá pessoas "ineficientes" ao seu lado. A informação foi comemorada por Lira, mas muito mal recebida por caciques do PSOL, PSB, Rede e até mesmo do PT.
Nos últimos dias, as reclamações em cima da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, cresceram. Ela fez diversas críticas públicas para nomes de outras siglas que estão no governo e entrou em queda de braço com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O entendimento de União Brasil, MDB, PSD e até mesmo do grupo econômico do governo federal é que Gleisi tenta minar outras agremiações para ter maior poder dentro do Planalto. Todos já pediram para que Lula colocasse um freio e o presidente tem feito isso.
VIRA-CASACA?
Arthur Lira está mais próximo de Lula e ficou satisfeito com o convite para ir à China, maior parceiro comercial do país. Ele informou para aliados que é muito mais fácil conviver e dialogar com o petista do que com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na avaliação dele, o atual chefe do Executivo é mais maleável e tem espírito político.
Lira já avisou que, caso Lula peça indicações a ele para comandar ministérios, ele não irá recusar. O seu grande sonho é ter espaço no Ministério da Saúde.
Lira já avisou que, caso Lula peça indicações a ele para comandar ministérios, ele não irá recusar. O seu grande sonho é ter espaço no Ministério da Saúde.
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